Após encontro com o governador Sérgio Cabral e representantes dos outros grandes do Rio de Janeiro nesta segunda-feira no Palácio da Guanabara para debater o modelo de gestão do Maracanã, Peter Siemsen foi sincero e afirmou não acreditar numa administração conjunta do estádio pelos clubes. Na visão do presidente do Fluminense, não há união entre as agremiações para se chegar a este tipo de acordo.
– Uma coisa é a gente trabalhar com sonho, a outra coisa é trabalhar com a realidade. Os clubes já conseguiram se unir para mudar o calendário do Brasileiro? Se havia uma união não existe mais, então não vejo uma realidade próxima para que os clubes apresentem posições alinhadas. Quanto o clube ter participado ou não da licitação é passado, provou-se que o concessionário tem capacidade. Agora falar que os clubes vão se unir para gerir o Maracanã, cada um com seu interesse, sua torcida, a transmissão de jogos na televisão… É um sonho, se acontecer, maravilhoso, mas não acredito nele no momento. Tem outras coisas para arrumar a casa primeiro, por exemplo, a lei de gratuidades. Existem hoje gestões de excelência do futebol, mas elas têm de ser levadas para a união, aí eu vou acreditar – disse.