Em vias de se despedir da presidência do Fluminense, Peter Siemsen defendeu os feitos de sua gestão após o fim da parceria com a Unimed, quem por anos, investiu fortemente no futebol tricolor. O presidente, no fim de seu segundo mandato, destacou o fato de ter trabalhado fora de campo com a organização da parte financeira, investimento na base e na infraestrutura com a construção do CT.
– Toda parceria tem um tempo, especialmente em clube de futebol e na economia brasileira. Sabíamos que a Unimed, por uma razão ou outra, poderia não continuar o projeto. O que eu fiz foi trabalhar duro para não acontecer o que todos alardeavam, que era o Fluminense. Trabalhamos bem. Fizemos um investimento importante na base, uma das melhores do Brasil, tivemos uma melhoria de qualidade na área técnica, o projeto da Europa, outra fase importante na formação do atleta. Isso foi um passo na direção de produzir jogadores, que agregam na parte esportiva e econômica. Organizamos o Ato Trabalhista, que estamos pagando desde agosto de 2011, em dia, R$ 1,2 milhão por mês. Já pagamos cinco anos e meio de ato trabalhista. No futebol, nesses seis anos temos 12 ações trabalhistas. No Brasil esse número é até pequeno, fora o ato trabalhista. Demoras entrada no Profut, abrimos o clube com o sócio-futebol votante, aproximou o clube da vida política. Teremos, provavelmente, a maior eleição da história de um clube carioca. Trabalhamos no contrato do Maracanã, com uma defesa de custo de operação do estádio, definimos o lado direito para a torcida. Avançamos muito em infraestrutura, culminando com o CT. Tenho certeza que será, e é, o melhor o centro de treinamento de futebol profissional do Brasil. Tem muita coisa boa e, obviamente, algumas frustrações – disse.