O ex-presidente do Fluminense, Peter Siemsen, abriu mão do processo em que visava impedir a realização de uma Assembleia Geral para reabrir as contas do seu último ano de gestão (2016) no Fluminense. A situação também não será posta de lado, internamente, pelo Tricolor, segundo um membro do grupo de apoio ao Mário Bittencourt. O caso foi julgado – e arquivado – pela 22ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, onde o clube, o ex-mandatário e o ex-presidente do Conselho Deliberativo (CDel), Fernando César Leite, se conciliaram.

O portal NETFLU apurou que o Fluminense desistiu do processo porque entendeu que não tinha mais razão para continuar. Peter, por sua vez, alegou que já havia conseguido evitar Assembleia, para analisar as suas contas. Em outras palavras, representado pelo escritório Azulay Advogados, na figura do advogado Vinícius Costa Fernandes, o Fluminense alegou que não tinha mais interesse no procedimento da ação, porque não se realizou a Assembleia nos termos e que ela foi definida.

 
 
 

Por fim, o ex-presidente do CDel, Fernando Cesar Leite, representado por Marcello Luna, também teve a ação retirada, já que era réu assim como o clube verde, branco e grená.

Em novembro do ano passado, Fernando César Leite, então presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, convocou reunião extraordinária para uma votação pela reabertura – ou não – das contas de 2016, oriundas da gestão de Peter. Por ter sido notificado apenas 72 horas antes da realização da reunião, sem tempo de defesa, o ex-presidente do Tricolor entrou na Justiça e conseguiu liminar suspendendo a mesma – a decisão foi proferida, na época, pela juíza Anna Eliza Duarte Diab Jorge