Abel Braga foi o treinador que mais tempo durou no Fluminense nas últimas décadas. Chegou em junho de 2011 e foi demitido em julho de 2013. Foram pouco mais de dois anos que, se dependessem exclusivamente de Peter Siemsen, teria se estendido. O presidente, ao explicar a alta rotatividade de treinadores, conta que foi voto vencido na permanência do tetracampeão brasileiro.
– A questão da troca de técnicos é uma coisa que vem antes do período pós-patrocinador. É algo de muitos anos e durante a minha gestão também. No caso do Abel, fiquei muito chateado na saída dele. Minha ideia era seguir com ele, na pior das hipóteses, até o fim de 2013. Infelizmente, por força da vontade do patrocinador na época e de algumas pessoas do departamento de futebol acabei deixando de lado a minha posição, aceitando a mudança. Mas é uma coisa que até hoje não me conformo. Mas isso já passou. Depois da saída do treinador, no primeiro ano tivemos que fazer escolhas de momento, procurando reorganizar o clube. Acho que conseguimos, nas questões de finanças, infra-estrutura de base, começando no profissional, mas na saída (da Unimed) é natural que seja difícil o primeiro ano. Espero que o treinador escolhido seja o definitivo até o fim do meu mandato – torce Peter.