Foto: Nelson Perez/FFC

O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, concedeu uma entrevista à Rádio Tupi na noite da última segunda-feira, em Edson Passos. O tema foi o atraso no pagamento de premiações, conforme revelado com exclusividade pelo NETFLU. O mandatário confirma a informação do site número 1 da torcida tricolor, que dá conta da quitação da bonificação pelo título da Primeira Liga, e diz que o acordo com os atletas é que não há prazo para os “bichos” serem pagos.

– Pagamos a conquista da Primeira Liga. Esse ano pagamos mais de R$ 2 milhões em premiações. A premiação do Brasileiro é combinada por jogo, mas fizemos um acordo que não tem prazo de pagamento, por questão de fluxo de caixa e etc. A gente paga uma semana, às vezes demora duas semanas, a gente vai pagando, completando e isto será resolvido com o fim do campeonato. Até porque existe uma premiação por desempenho de colocação no Brasileiro que é muito importante também. Estamos bem tranquilos. O esforço é para pagar o mais rapidamente possível, mas está tudo dentro do fluxo normal. O caminho está direito. Precisamos agora ganhar jogos, fazer melhor receita de renda e pagar mais rápido para que atletas e funcionários ficam felizes.

 
 
 

Questionado pela reportagem da rádio se a notícia tinha cunho político, Peter afirmou que não:

– Vou te dizer a verdade, isso já ocorreu outras vezes em ano não eleitoral. Os clubes são políticos. Esse modelo de três em três anos faz do clube uma entidade muito mais política do que uma corporação organizada, de negócios. O clube tem consciência das coisas como são. Entregamos as certidões semana passada, recebemos até dinheiro do Ministério dos Esportes para a compra de equipamento para os esportes olímpicos. Temos um trabalho, que se não é perfeito, é bem feito.