Mário Bittencourt foi afastado da vice-presidência de futebol do Fluminense, segundo o presidente Peter Siemsen, por já estar envolvido politicamente, com o desejo de ser mandatário do clube. Porém, o candidato Pedro Abad, presidente do Conselho Fiscal, não deixou o cargo. Para o gestor tricolor, casos completamente distintos.
– Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma coisa é você fazer campanha dentro do futebol, jogando quarta e domingo, em um ambiente que precisa de estabilidade e foco total no campo. Outra coisa é o sujeito ser presidente do conselho fiscal ou deliberativo, que nada têm a ver com a parte operacional do futebol. Quanto mais o futebol estiver protegido, melhor. O Mário quando foi vice-presidente tinha a relação com o escritório dele com a parte jurídica e tinha um cargo específico ocupado no jurídico do clube. Eu não vi problema nenhum. Tinha que dar um voto de confiança de honestidade, acredito que as pessoas precisam saber separar as coisas entre o negócio particular e o clube. É fundamental. Sempre trabalhei assim – argumentou Siemsen.