2A Federação de Futebol do Rio de Janeiro cobra R$ 400 mil de dívidas do Fluminense e estipulou um prazo para que o clube pague. Caso não for feito, o ameaçou com sanções. O presidente Peter Siemsen falou sobre o tema e afirma com todas as letras que o clube está sendo perseguido pelo presidente da entidade, Rubens Lopes.

– Daí, R$ 200 mil são de prejuízos causados pelos 10% cobrados pela Ferj. Só o quadro móvel custa R$ 20 mil. Como você opera um jogo se a cada hora o torcedor acha que vai mudar para outro lugar? Quando colocam um jogo nosso em Volta Redonda, em cima da hora, isso nos causa prejuízo. Ele (Rubens Lopes, presidente da Ferj) intervém, mas não está preocupado com o resultado líquido do jogo, ele só quer pegar o dinheiro. É semelhante ao que acontece na Venezuela desde o (ex-presidente) Hugo Chávez. A outra parte do que está sendo cobrado se refere ao aumento de 20% previsto pela TV. Eles retiveram e não repassaram. Como já tínhamos recebido, ele quer de volta esse dinheiro para outra coisa. Não é dívida, só nós estamos sendo cobrados – explicou Peter, que completou:

 
 
 

– Não se pratica a isonomia na Ferj, só a ameaça. Quem manda é o presidente. Sofremos calados, não vamos mais nos calar. Hoje, sentimos até a posição dos juízes dentro de campo. Independentemente das adversidades, manteremos a pegada, não vamos abaixar a cabeça.


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