(Foto: Bruno Haddad - FFC)
(Foto: Bruno Haddad – FFC)

A partir da próxima temporada, Flamengo e Corinthians irão receber muito mais do que o restante dos grandes clubes brasileiros. O cenário, que já é de conhecimento público há cerca de dois anos, não parece que irá mudar. Atento a este panorama,  presidente tricolor, Peter Siemsen, falou sobre os perigos da disparidade das cotas financeiras advindas da TV.

– De 2016 a 2018, a diferença em valor absoluto vai ser brutal. É bastante grave em consolidação futura, um ponto que deveria ser revisto, temos na Inglaterra e Alemanha bons exemplos de competitividade, e mesmo assim as grandes marcas tem muito mais dinheiro de fato do que clubes que tem cota grande e não tem desempenho de disputar o primeiro lugar. Quem faz diferença com cotas equilibrada é a ativação de torcedor. O Bayern de Munique em relação a outros clubes vence na capacidade de gestão e de produzir times espetaculares para ativar torcedores. O Campeonato Brasileiro é um produto único. Quando é tratado individualizado, corre risco de ter uma diferença social enorme em alguns anos – apontou.


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