Presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes afirma que os clubes aprovaram a maior parte do regulamento para o Carioca deste ano. Mas Peter Siemsen tem opinião completamente contrária. O presidente do Fluminense afirma que não há qualquer democracia nas decisões e as assinaturas em atas de reunião são de presença, não de aprovação aos desmandos.
– A questão de ser democrático não existe. As atas das reuniões assinamos por comparecer, não por concordar com coisa nenhuma. Tem várias questões que conflitam com a lei. Não é só a questão da Lei Pelé com a liga. A lei diz que tem de existir o clube mandante do jogo, responsável pelo bem e pelo mal. No Carioca, isso não acontece. Aí a Federação manda o jogo para onde quer, entende que tem o direito de mandar em lado da torcida. E ela não tem prejuízo, porque ela recebe da receita bruta. O Fluminense tem um ótimo contrato defensivo com o Maracanã. Mas tivemos de fazer um acordo provisório para esse campeonato para não desequilibrar – afirmou.