Por duas vezes, Dário Conca, deixou o Fluminense na administração Peter Siemsen. E neste ano, Fred, talvez o maior ídolos das últimas décadas do clube, também foi vendido. Apesar disso, o presidente tricolor não teme ficar marcado como aquele que negociou um expoente do clube.
– Não, não temo, porque, ao mesmo tempo, ou seja, simultaneamente, talvez eu tenha sido o presidente que corrigiu o rumo de um clube que caminhava para uma situação quase que irrecuperável. O clube que vinha com uma dívida gigantesca, crescendo de forma totalmente desequilibrada, cuja infra-estruturada ainda remontava a 1920. Um clube que teve um grande momento com um patrocinador que foi muito bom para nós, mas sabemos que tudo na vida tem seu ciclo e o Fluminense, que diziam que iria acabar, continuou com o balanço, com grandes resultados financeiros, com construção de futuro. A divisão de base passou por um processo de modernização, de mudança, inclusive de pessoas também. Não tenho dúvida que é uma das melhores do país. O Fluminense se modernizou muito, se preparou muito e vem trilhando um caminho próprio. O Fred é importante, mas sinceramente, passamos por momentos difíceis algum tempo atrás e o Fred já era jogador do Fluminense. Então, cabe a nós encontrarmos um bom equilíbrio no elenco, buscarmos reforços para que ele se fortalece e disputarmos vaga na Libertadores, fazermos um grande segundo turno. É possível corrigir o rumo do futebol profissional hoje e que o Fluminense cresça e desenvolva novos ídolos – falou o presidente tricolor.