Caso o Fluminense não honre compromissos até o fim do ano, acordo de redução será desfeito e diretoria terá de ressarcir atletas (Foto: Lucas Merçon - FFC)

O ano está para acabar e a diretoria do Fluminense ainda tem uma grande dívida com o elenco. Até aí, não chega a ser grande novidade. Porém, no acordo feito com o grupo para a redução salarial durante a paralisação dos treinamentos e competições em virtude da pandemia do novo coronavírus, ficou acertado que o clube tinha de zerar as dívidas com os jogadores até o término de 2020, sob o risco do acerto ser desfeito.

No primeiro acordo, havia cláusula de inadimplência que obrigava o Fluminense a honrar os compromissos até o fim de 2020. Do contrário, a redução salarial seria cancelada. Neste cenário, o clube será obrigado a pagar a diferença do que foi cortado nos meses de março (15%), maio (25%) e junho (25%).

 
 
 

Por enquanto, a dívida corresponde a 80% dos salários de outubro, 100% de novembro, 20% de março e 50% dos vencimentos de abril (que ficaram para dezembro), além de 1/3 das férias tiradas pelo grupo em abril. Em relação aos direitos de imagem, faltam agosto, setembro, outubro e novembro. Nos meses de redução salarial o acordo foi aplicado em proporção igual sobre tal valor.