O jogo do Fluminense contra o Independiente Santa Fe, nesta quarta-feira, na Colômbia, será o centésimo de Nino a serviço do clube. O zagueiro chegou ao Tricolor em 2019, vindo do Criciúma e lembra bem de como foi a negociação.
Segundo o defensor, tão logo chegou a proposta do Flu ele se animou de pronto a topar a transferência. Inclusive, intercedeu junto à diretoria catarinense.
— Quando eu soube que o Fluminense estava interessado, não pensei duas vezes. Eu disse: “Não posso deixar essa oportunidade passar. Quero ir agora. Vamos correr o risco de ir por empréstimo”. Poderia ser que o Fluminense não quisesse comprar depois e eu voltasse. Mas eu precisava ter essa oportunidade. Foi essa a decisão. O Criciúma não queria liberar, até o ponto de eu dizer: “Olha, a partir de agora eu não quero mais jogar. Quero ir, é meu sonho. Vocês não podem me impedir de viver esse sonho, vai ser bom para vocês também”. Eu sempre deixei claro que queria que fosse bom para o Criciúma também. Não queria sair de graça, que depois de todo o investimento que eles fizeram em mim desde a base não ganhassem nada. E graças a Deus deu certo, o Fluminense exerceu o direito de compra e foi bom para todo mundo – disse.