Zagueiro do Fluminense bicampeão brasileiro, Duílio relembrou, a pedido do jornal “Extra”, a decisão de 1984. O adversário era o mesmo deste domingo, no Maracanã. O que mais chamou a atenção do defensor era o público. Eram 128.721 pagantes para a final do campeonato nacional.
– Quando olhamos, tinha gente pendurada até nos refletores. Era muita gente. Todo mundo em pé. Quem viveu não esquece. A emoção de entrar e meio estádio gritar o seu nome. Chego a arrepiar de lembrar isso – recordou Duílio.
Ponta daquele time do Vasco, Marquinho sabia que o gol de Romerito dificilmente faria a equipe da Cruz de Malta chegar perto da taça.
– O Vasco vivia um momento melhor. Mas clássico se nivela. É aquilo: se decide nos detalhes. E o Fluminense aproveitou um deles com o Romerito (autor do gol do título, marcado na primeira partida). Como era um time fechadinho, a gente não conseguiu virar o jogo. Todo mundo sentiu um friozinho na barriga antes de entrar. O Maracanã cheio é uma coisa incrível. Parece que tudo vai desabar em cima de você – disse Marquinho.
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