Perdeu mas ganhou

O Fluminense não jogou para perder, mas perdeu.

 
 
 

Quer dizer, pelo futebol praticado, jogou para perder, sim, embora este não fosse o seu desejo, melhor dizendo.

A derrota deixa o Nova Iguaçu em terceiro na classificação geral, o que quer dizer que, hoje, o time da Baixada seria o adversário do Tricolor na semifinal do Campeonato Estadual.

O campeão da Taça Guanabara jogaria ainda com a vantagem do empate.

Na outra semifinal, pela situação de momento, daria Flamengo x Botafogo, com vantagem para o primeiro.

O Botafogo é o quarto no cômputo geral e, tal como o Vasco, quinto, está ameaçado de não chegar à fase decisiva da competição.

O mais provável, contudo, é que, caso a zebra passeie, apenas um dos grandes fique de fora.

Atento a isso, o Fluminense mandará força máxima no Clássico Vovô desta quinta, às 21h45.

Vitória tricolor casada com um triunfo do Nova Iguaçu contra a Portuguesa deixará o Alvinegro bem ameaçado, a três rodadas do fim.

Para efeito de regulamento, então, o Flu não tem do que se queixar.

Mas de competição, sim.

Perder nunca é bom, sobretudo quando este revés implica em queda de invencibilidade.

Embora nunca seja uma atitude simpática individualizar responsabilidade, fato é que o trio Diego Cavalieri e os zagueiros Nogueira e Reginaldo foram determinantes para o insucesso.

Em lances de pura desatenção, entregaram, literalmente, a bola para o Nova Iguaçu marcar os seus três gols na partida.

Na frente, as principais chances do Flu se deram pelos pés do bom menino Pedro.

De quatro, uma ele colocou lá dentro.

Não foi o suficiente.

Sem a velocidade de outros jogos e com a dupla Marquinho (ainda não disse a que veio) e Marco Júnior errando praticamente tudo, o Fluminense perdeu pela primeira vez no Estadual.

Abel não curtiu, claro, mas abraçou a garotada.

Goza da confiança do grupo, por isso o tem nas mãos.

Ferimentos leves.

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Leia também “Triunfo ou revés?”, deste colunista, no Blog Terno e Gravatinha.

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