Umas receitas do Fluminense penhoradas foi a da venda de Wellington Nem ao Shaktar (UCR). A atitude da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional irritou Peter Siemsen, afinal, a má vontade do órgão ficou evidente ao querer reter um valor que, em tese, não fazia sentido.
Depois de toda a essa confusão na segunda tentativa de acordo pós-Flamengo, que eram só dois anos de pagamento, no dia que assinaríamos essa solução a Procuradoria foi à reunião e disse que não faria mais. O Fluminense já tinha R$ 20 milhões penhorados. Faltavam R$ 12 milhões para quitar tudo. Vendemos o Wellington Nem por R$ 27 milhões. Daí, a Procuradoria entrou no processo para que o Fluminense estivesse na iminência de ser excluído da Timemania e queria todo o valor da venda do Nem. Mas explicamos que faltavam apenas R$ 12 milhões para quitar a dívida. No entanto, no dia seguinte, entraram no sistema da Timemania, excluíram o Fluminense e informaram: “Vamos penhorar o montante da negociação do Nem e outras vendas”. Em duas semanas, esses R$ 12 estariam quitados! Botaríamos ainda os R$ 14 milhões de tributos atrasados e o Fluminense estaria limpo, organizado. Eu vendo o jogador por R$ 27 milhões, faltavam R$ 12 milhões e, ao invés de a Fazenda pedir o bloqueio dos R$ 12 milhões, nos exclui do Timemania e torna o clube quase insolúvel. Não consigo entender essa decisão – explicou.