Milionário, tricolor e disposto, Pedro Antônio mudou a realidade do Fluminense ao contribuir com empréstimos, sem juros, em prol não só do CT, mas de outras questões importantes com o REFIS. Com as obras paralisadas no Centro de Treinamentos, devido os atrasos dos reembolsos do Flu, o dirigente comentou quais seriam as alternativas de arrecadação para o espaço.

– Têm três alicerces. Um é atuação do marketing, cabe a ele complementar. Os últimos anos têm sido atípicos para o futebol carioca pela falta de estádios, com Copa e Olimpíada. O torcedor não vê vantagem em ser sócio porque não tem jogos locais. Isso gera aumento de custo com o Fluminense viajando. Tem o lado motivacional também, que é trazido com o resultado esportivo. Espero melhores resultados, que trazem mais gente ao estádio, mais receita, mais camisas vendidas. É uma bola de neve – disse e complementou sobre os outras questões importantes:

 
 
 

Busca de doadores. Estamos pensando em um projeto de nominar os quartos com doadores. Acredito que podemos ter 10 quartos com nome de doadores. A terceira opção é a busca de financiamentos a longo prazo. Quem sabe o BNDES. E até mesmo a CBF, que já emprestou por necessidade a alguns clubes, salvou o Fluminense quando o presidente Peter assumiu com um empréstimo. Acredito que vai ter solução. O torcedor fica mal acostumado com o formigueiro de gente trabalhando no CT.