O presidente Pedro Abad decidiu deixar o cargo no Fluminense e convocou uma Assembleia Geral para a votação da mudança do estatuto, visando a antecipação das eleições, prevista para novembro deste ano. Porém, a ideia do mandatário dividiu a oposição tricolor. Todos apoiam a saída de Abad, mas a maneira como deve sair gerou discussão. Parte apoia a decisão de antecipar o pleito, mas outro lado defende a renúncia.
Pedro Antônio, ex-vice presidente de projetos especiais da gestão de Abad, deve disputar o próximo pleito apoiado pela coalizão “Fluminense Unido e Forte”, do ex-vice geral Cacá Cardoso. O ‘mecenas’ responsável pela construção do CT acusou o mandatário de “acordo político” com a aliança formada por Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório, para mudar o estatuto.
– Se ele entende que quer sair, se acha melhor para o Fluminense, não tem que ficar negociando nada. Ele está usando a saída para continuar mandando. Aparentemente tem um acordo político dele com o famoso triunvirato. Isso foi o que assisti na reunião. Nunca vi tanto sincronismo como esse. Não sei qual é a moeda de troca que eles estão dando para ter esse sincronismo. Não sei se é manutenção de cargo, de pessoas, de privilégios… Deve ter alguma moeda de troca para essa rasgação de estatuto – disse.