Abad diz que é o único a correr risco e clube não terá prejuízo (Foto: Paulo Brito - NETFLU)

Por ter um cargo na Receita Federal, Pedro Abad, caso seja eleito presidente do Fluminense, não poderá representar o clube em negociações com quaisquer órgãos públicos. Esse conflito, no entanto, foi mais uma vez minimizado por ele. De acordo com o candidato à presidência, é possível conciliar, o único que corre riscos é o próprio e dá para participar dos planejamentos nas conversas.

– Antes de colocar o meu nome à disposição dos sócios, fiz uma consulta junto à Receita para saber se existia conflito de interesses. A resposta foi boa. Não há conflito, mas tem uma ressalva. Não podemos negociar com o poder público. Mas a solução vem junto da ressalva. Posso mandar, por exemplo, o meu vice geral, que também será eleito. Poderei participar do processo de planejamento. A única coisa é que não poderei sentar à mesa. Outra pergunta é sobre minha carga de horário. A partir de dezembro, terei uma nova fórmula de trabalho. Trabalharei por metas e não com carga horária. Tenho de realizar um número X de auditorias. Tenho experiência e sei o quanto de tempo isso me leva. O único risco é meu. Só eu que posso perder o meu emprego. Não traz risco ao clube. O fato de eu ser presidente não traz aspecto nenhum de prejuízo à condução do clube. A única ressalva é em relação às negociações com o poder público – explicou.