Um das maiores críticas dos torcedores do Fluminense é quanto ao discurso do presidente Pedro Abad antes e após a eleição. Durante a campanha, posou com o ex-mandatário Peter Siemsen, se orgulhando de ter ajudado a equacionar as dívidas. Porém, quando escolhido o gestor em novembro, diz ter tomado ciência que a situação, na realidade, era completamente diferente. Ele afirmou ter se surpreendido, mesmo tendo ocupado o cargo de presidente do Conselho Fiscal do clube na gestão Peter.
– Na época, eu fazia parte do conselho fiscal, que, em tese, teria informações acerca e eu descobri que no Fluminense não é assim. É um regime extremamente presidencialista e as decisões eram tomadas dessa forma. Sempre fica a cargo do presidente. Então, quando você entra no clube, senta na cadeira, percebe toda a gama de contratos que existem no clube. Eu não sabia que funcionava assim, que havia sido feito assim.. Quando eu entrei, vi uma situação extremamente grave, fluxo de caixa bastante pressionado e estamos tentando colocar o Fluminense mais saudável, fazendo, um trabalho de recuperação. Temos ativos como CT, Xerém… Queremos ter os jogadores conosco. Estamos fazendo um trabalho de reestruturação do clube, onde o presidente do Fluminense não vai ter mais condições de tomar decisões por si só – disse.