Eleito em 2016, Pedro Abad assumiu o cargo de presidente do Fluminense no lugar de Peter Siemsen e junto com ele dívidas e mais dívidas. Hoje, quase dois anos depois, o mandatário admite o sacrifício da posição, mas garante que não tem nenhum arrependimento. Em entrevista, o presidente do Tricolor revelou que até ameaças já sofreu.
– O sacrifício em casa é muito grande. Eu sempre dei aula a meu filho, sempre o ajudei. Hoje vejo a educação dele passar pelo meu lado. Mas não vou abandonar o clube. Sair seria uma derrota dura por política. Não me arrependo. Alguém tinha de fazer. Tem de ter estofo para manter a posição e não sair contratando após as derrotas. Eu sei o que passou na cabeça do Peter quando ele fez as contratações. Eu já fui ameaçado. Sair de casa para jantar é complicado. Não é mole. Tem de ter uma firmeza de propósito muito grande. E seria tão fácil deixar para o próximo pagar… – desabafou ele.