O caso de Tartá, em 2010, será usado pelo advogado João Zanforlin no julgamento da Portuguesa nesta segunda-feira, bem como as declarações de Paulo Schmitt. O procurador geral do STJD espera pela lisura do Tribunal e se defende dos ataques.
– Já manifestei em Nota e pela TV. Podem usar o que quiserem. Nada mudou. Se está irregular tem que ser julgado. É para preservar o resultado de campo sim, que seria outro se atletas punidos tivessem atuado sem cumprir suas penas, como fez a Portuguesa e Flamengo. Em 2010, não havia irregularidade e seria um caos fazer recontagem de cartões de todos os clubes com base no julgamento do Duque que não gerava precedente algum. Se é para falar em jurisprudência, temos, em 2013, 11 irregularidades de atletas julgadas, sendo nove condenações, e duas absolvições. Uma delas, a do Cruzeiro, aguardando recurso. A única absolvição do ano foi do Duque (novamente ele) que a CBF admitiu anotar errado no BID (Boletim Informativo Diário) por falha de sistema, e foi até investigada por isso. Em suma, são nove condenações. E se é para fazer comparações, dentre essas condenações tem o caso do Naviraiese desse ano, defendido pelo doutor Zanforlin, que foi punido por irregularidade de atleta e deu lugar ao Paysandu na Copa do Brasil. Contra o Naviraiense pode mas contra a Portuguesa não? Simplesmente porque vai beneficiar o Fluminense? Inadmissível! – rebateu Schmitt.