Depois de se defender via Facebook, Paulo Schmitt voltou a rechaçar incoerência em relação aos casos envolvendo Tartá, do Fluminense, no Campeonato Brasileiro de 2010, e Héverton, da Portuguesa, e André Santos, do Flamengo, ambos na edição atual. Para o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), naquela época não houve irregularidade, enquanto o Rubro-Negro e a Lusa cometeram agora.
– Não tem incoerência. As duas falas têm uma mesma linha do critério técnico e o resultado do campo ser preservado. No caso do Tartá e do Caxias, o Tribunal sempre é rigoroso e leva às irregularidades a julgamento. Transferidos ou não, tem de cumprir. Não houve irregularidade e não foi a julgamento. A irregularidade de Portuguesa e Flamengo, se comprovadas, e para nós está absolutamente comprovada, são atletas que foram punidos e não cumpriram as penas. Não vamos contentar torcedor que está preocupado se o Fluminense será rebaixado. O torcedor está preocupado que o Fluminense não seja rebaixado. Para nós do tribunal, isso não preocupa e não pode preocupar. Como no caso do Tartá não chegou denúncia, não houve julgamento, aplicação de pena e nenhuma irregularidade. O campeonato era findado. Houve tentativas de requentar e isso e seria sim um caos. Esses casos sempre são julgados, corriqueiramente, rotineiramente. Há uma questão moral envolvida e técnica de não mexer no resultado de campo. Mas, insisto, resultado do campo se faz com todos cumprindo a regra. Faço um apelo às pessoas de bem, as que estão na crítica esportiva, que poupem o tribunal de críticas de estar criando essas situações. Não é ele quem cria. Ele faz determinar e cumprir a regra que está escrita na lei – afirmou.