(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Na próxima quinta-feira, o Fluminense enfrentará o Deportivo Cuenca, às 19h30, em Quito, no Equador, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. De lá, seguirá para Chapecó, para encarar a Chapecoense, segunda-feira, às 20h, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para realizar estes trajetos, a diretoria tricolor fretará um avião para evitar um desgaste ao elenco.

De acordo com informações do site Globo Esporte, divulgada nesta terça-feira, a situação gerou insatisfação no elenco, que está com dois meses de salários atrasados, além de três de direitos de imagem. O frete do avião custará cerca de R$ 300 mil. Os atletas, por sua vez, preferem encarar um tempo maior de viagem, em voos comerciais, mas com a remuneração regularizada. Em entrevista coletiva nesta manhã, o diretor de futebol Paulo Angioni afirmou que desconhece a história.

 
 
 

– Eu desconheço qualquer voo para Quito com escala no Panamá. Os voos que a gente tem são escalas em Bogotá e Lima. Esse voos acarretariam um desgaste imenso à delegação. A direção fez um entendimento que valeria a pena fazer o fretamento. Um voo de carreira levaria 22h, do Rio-Quito-Chapecó. No fretamento, reduz para 12h. Custo a acreditar que o jogador pode não querer esse voo fretado. E, além disso, não acredito que os jogadores iriam entender que o valor do voo iria resolver a questão salarial. Não acredito em nenhuma hipótese que foi um jogador – afirmou.