Fala, galera!
Estou aqui, mais uma vez, comentando sobre o nosso Tricolor. Nessa postagem, gostaria de fazer da coluna uma espécie de “Meu diário”. Vou comentar como foi, ou melhor, seria, o meu dia. Pra começar, partiu Laranjeiras!
Cheguei cedo no clube para assistir o treino de sábado desde o início, acompanhar todas as atividades, já que durante a semana os treinos são fechados para a torcida no CT Pedro Antonio. Véspera de jogo, possivelmente um rachão, descontraído. A semana já foi puxada de treinos físicos, táticos, academia. Levei uma camisa branquinha e após as atividades consegui autografá-la ali no alambrado. O clima está bom, todos os atletas deram muita atenção à torcida.
Em seguida, dei aquela passada na recém inaugurada loja oficial do Fluminense. Já tô procurando uma camisa nova, da Under Armour (será?). Se tivesse, levaria! De quebra, ainda comprei um meião novo. Tô precisando. Compras feitas, fui almoçar no Guerreiros Sports Bar. O menu é de qualidade.
Tá na hora da sobremesa. Que tal um sorvete no bar do Fidélis? É uma! Ainda tive tempo de visitar a sala de troféus. Interativa, vale muito a visita e relembrar ainda mais a nossa rica história. Afinal, pisar nas Laranjeiras já faz reviver e sentir na pele, na alma, de arrepiar, a energia do clube mais amado do Brasil. Basta pisar aqui.
Enfim, quase 14:00, hora de partir. Mas, eu volto logo. Semana que vem, se tiver treino no sábado, pretendo voltar. E dessa vez não será sozinho. Vou trazer a minha afilhada, Nicole. Seis aninhos e já é louca pelo Fluminense. Vai adorar conhecer o clube e os jogadores de perto. Assim que se constrói uma paixão.
Registrado o meu dia. Mas por que Laranjeiras, se já estamos treinando no CT, com infra-estrutura de ponta e ideal para capacitar o elenco? Penso que temos inúmeras razões para levar os treinamentos, aos sábados, para a Rua Álvaro Chaves. Primeiro ponto é manter a história. Não falo, ainda, em resgatar, pois ainda há tempo de não perder a tradição de ter o torcedor e as famílias dentro do clube, ao lado dos atletas, incentivando e trazendo o jogador pra mais perto do calor da torcida. O clube precisa aumentar o engajamento. Juntos, #SomosFluminense e mais fortes. Jogadores, torcida, patrimônio, funcionários, diretoria.
Outro ponto primordial, ao meu ver, é faturamento. No CT, o clube não ganha dinheiro do consumidor final. Aquele que vai ao treino, se não sócio, paga a entrada (popular) para assistir, visitar o museu, consumir nos bares do clube, comprar produtos licenciados na loja oficial. E é mais um ponto de venda para comercializar o sócio torcedor.
E tem mais! Wi-fi liberado pra galera. Fazer o sábado tricolor viralizar pelas redes sociais. Todo torcedor vai compartilhar fotos e divulgar o Fluminense na grande rede, de graça. Desde o busto do “Carrasco” até a selfie com o Ceifador. Por falar nele, numa entrevista com o meu amigo Paulo Brito, que ainda vai ao ar, Henrique Dourado já antecipou que não se importa de, vez ou outra, treinar nas Laranjeiras. E sábado nem tem aquele trânsito. O tricolor merece essa união.