Após negar com veemência qualquer participação do Fluminense no caso Héverton, Peter Siemsen também descartou envolvimento da Unimed. Ele prova com um testemunho da condição psicológica do presidente da empresa, Celso Barros, após consumado o rebaixamento à Série B, quando do fim da última rodada do Brasileirão de 2013.
– Claro que coloco a mão no fogo. Se vocês vissem o estado psicológico do Celso depois do rebaixamento, vocês iriam ficar impressionados. Foi de um abatimento, um negócio assim….tive dificuldades de falar com ele no período, dado que, realmente, ficou mais abatido do que eu. Comecei a pensar em segunda divisão, promovi mudanças internas no clube, reavaliação de elenco . Dei uma entrevista, inclusive, já preparando o ano. Tomei até a decisão de trocar o diretor executivo à época e, certamente, não teria trocado se não tivesse ocorrido daquela maneira. Foi difícil conversar com o Celso naquele período. Ele ficou extremamente abatido, decepcionado e eu entendo, pois o investimento dele era grande – contou o presidente do Fluminense.