Mesmo com a tentativa de antecipação das eleições no Fluminense com a convocação de uma Assembleia Geral que será realizada no dia 26 de janeiro, a vida de Pedro Abad no clube segue complicada. Nesta sexta-feira, uma ação na Justiça tentou anular a reunião que acontecerá no fim deste mês e que irá propôr a realização do pleito já neste início de 2019. A medida não teve sucesso, no entanto, parte da oposição prepara uma nova cartada.
A ação, que foi feita por uma sócia que sentiu-se lesada por só ter o direito de votar em novembro, colocou em chegue a legalidade da estratégia de Abad. O processo alega que, além de ferir o direito dos associados do Tricolor, a medida é um desrespeito ao estatuto do clube e pode causar confusão entre os poderes, já que o novo Conselho Deliberativo do Flu só assumiria no final do ano, em dezembro.
— Para conseguir uma saída honrosa, o presidente submete a instituição a um processo traumático e anti-estatutário. Se ele entende que não pode continuar à frente, o estatuto já prevê renúncia — argumenta o advogado Ademar Arrais, que foi vice na chapa de Celso Barros na última eleição, em 2016.