Relator do Profut, Otávio Leite projeta maior possibilidade de investimentos para clubes que virarem empresas
Relator do Profut, Otávio Leite projeta maior possibilidade de investimentos para clubes que virarem empresas

Na próxima terça-feira, o Congresso irá analisar os vetos da presidente Dilma Rousseff ao texto do Profut (que trata do parcelamento das dívidas do clube com a União). Um deles é a possibilidade dos clubes se tornarem empresa e os parlamentares já preveem uma votação acirrada.

– Para os que adotarem este modelo, certamente se abrirão portas para captar novos investimentos – afirma o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), relator do Profut.

 
 
 

Essa medida tem como premissa o pagamento de uma taxa única de imposto de 5% aos clubes que optarem por aderir esse modelo de gestão e traria uma queda de quatro pontos percentuais na carga tributária das instituições.

A dificuldade para se conseguir essa mudança é a necessidade de aprovação tanto pela Câmara quanto pelo Senado. O segundo seria o mais complicado.

– Entre os deputados da Câmara eu acredito que o veto seja derrubado. A maior dificuldade será entre os parlamentares do Senado. É uma medida que vai contra a cartolagem no futebol e dá maior participação aos sócios – explica Miro Teixeira (Rede-RJ).


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