LevirNem sempre o jeito bem-humorado e brincalhão de Levir Culpi foi seu ponto forte. No começo da carreira e até receber a proposta para trabalhar no Japão, o relacionamento, principalmente com os jornalistas, não era dos mais amistosos. O técnico do Fluminense mudou.

– Eu mudei um pouco. Eu tinha a preocupação de ver os programas, ver o que eu falava para poder corrigir. Queria que as pessoas entendessem o que eu estava pensando. Às vezes, o cara vai para te deixar mal, quer te fazer uma pergunta que você tenha dificuldade para responder. Eu tinha preocupação com isso. Nesse ponto, depois do Japão, fiquei mais tranquilo. Acho que é a idade, a experiência.  Parei de transformar as perguntas em uma briga, em um confronto. Prefiro sair pela lógica, ser sincero. Mas nem sempre falo o que estou pensando. Na coletiva me perguntaram o que eu estava pensando sobre mudanças no time, mas não quero que as pessoas saibam (risos). Já imaginou se eu passar tudo?


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