Imagem meramente ilustrativa

Fala, galera!

 
 
 

O Fluminense anunciou mais um parceiro para estampar a camisa do clube até o fim do Campeonato Brasileiro, que terá ainda quatro jogos. Trata-se da Euro Colchões, especializada em camas, poltronas, entre outros acessórios. A empresa terá a sua marca divulgada no rodapé da camisa, na parte da frente.

O diretor de marketing do Tricolor, André Mizrahi, informou que a parceira participará em projetos de melhoria dos CTs de Xerém e na Barra da Tijuca. Parece que não envolverá dinheiro de patrocínio, já que o clube divulgou como “parceria”. Os contratos têm cláusulas de confidencialidade, valores não são divulgados , mas tudo indica que seja mesmo uma permuta. Espaço no pano (camisa) em troca de infra-estrutura oferecida pelo parceiro.

Recentemente chegou Universal Orlando Resorts, numa operação que parece ser outra permuta, já que o Fluminense disputará a Florida Cup em janeiro de 2018. Zoom, na parte superior das costas, e Universidade Mackenzie, na manga, ambas divulgadas como patrocínio. Deve entrar alguma grana. O detalhe é que as mais novas estrearão diante do Corinthians, que pode se consagrar campeão brasileiro em partida contra o Flu. Coincidências à parte, uma bela estratégia para exibição em rede nacional.

Em setembro foi anunciado o laboratório LAFE e a mais antiga, até então, a Frescatto, patrocinadora desde 2015.

Ah, por falar em escambo, foi assim no ano passado com a TCL também. Os chineses tiveram uma degustação na nossa camisa em partida contra o Corinthians e, em troca, forneceram smart TVs para o CT Pedro Antonio.

Patrocínio x Parceria

Tem uma diferença muito grande entre um e outro, especialmente no futebol. Parceiro é aquele que te agrega algum valor e não necessariamente te paga em dinheiro. O patrocinador, sim, injeta receita. A contrapartida é exibição na camisa oficial, maior ativo do Fluminense. Foi assim com a Unimed por mais de uma década. Em outros clubes, temos exemplos da Crefisa no Palmeiras e a Caixa, em nossos rivais cariocas e em vários outros.

Parceria não deveria estampar a camisa do clube. Sou totalmente contra. Banaliza o produto. Basta visualizar a armadura do Fluminense nos últimos anos, especialmente agora, que virou um mega classificados. Marca de parceiro tem que entrar em backdrop, redes sociais, site, placas de publicidade no CT, microfone, como a 99 Taxis ou em qualquer outro lugar. Menos na camisa do Fluminense.

Não sou uma “viúva da Unimed”, como gostam de rotular as pessoas hoje em dia. Mas é claro que desde a saída da cooperativa de saúde, a gestão atual não tem capacidade de captar um patrocinador forte. Pode até chamá-lo de parceiro, o termo é amplo. Mas desde então é um entra e sai de empresas parceiras, como no jornal, que não resolvem o problema do fluxo de caixa do Fluminense.

O presidente Pedro Abad comentou diversas vezes que o Fluminense não aceitaria qualquer patrocínio para não desvalorizar o produto. Não é o que se vê na prática. Time grande tem patrocinador grande. Time médio, para baixo, entope a camisa em troca de qualquer trocado ou equipamentos. Ah, meu Fluminense…

Saudações!