Presidente responsável por montar a Máquina Tricolor dos anos 1970, Francisco Horta se notabilizou por conseguir bons jogadores para o Fluminense por intermédio de trocas. Prática essa que a diretoria atual tem tendado adotar com Gustavo Scarpa e Wellington Silva. O ex-mandatário comenta a situação.
– A gente tem de se adaptar aos tempos. O troca-troca dos anos 70 foi de craque por craque, o que não é possível. É uma questão de sobrevivência, mas é indispensável para clubes que passam enorme dificuldades, assim como o Rio de Janeiro. Precisamos reconhecer que nosso futebol não é mais o melhor do mundo – comentou, antes de complementar:
– A única saída é fazer time, não trocar jogador modesto por outro modesto. Mas montar time leva tempo. Criticar é fácil, fazer é que é difícil.