A transferência do atacante formado pelo Fluminense, Evanilson, do Porto (POR), para o Bournemouth (ING) por 37 milhões de euros (R$ 223 milhões) e mais € 10 milhões (R$ 60,2 milhões) em bônus e metas, gerou dúvidas na torcida do Tricolor das Laranjeiras.
Evanilson iniciou sua carreira pelo Fluzão, em 2019, e se transferiu gratuitamente à Tombense, clube ligado ao empresário Eduardo Uram. Em setembro de 2020 foi vendido ao Porto por R$ 45 milhões (cotação da época por 7,5 milhões de euros). Na primeira divisão portuguesa, o atacante atuou em 153 partidas e estufou as redes em 60 oportunidades.
Diante de tal negociação, o Porto passou a ter 80% dos direitos sobre o atacante, e a Tombense 20%. O portal Globo Esporte diz que, ao realizar a venda para os portugueses, o Flu era o detentor de 20% dos direitos econômicos, cedidos pelos mineiros, e recebeu ainda 10% em taxa de vitrine, que valeria em caso de venda até o final do ano de 2021.
Vale lembrar que o jornalista Bruno Andrade, do UOL Esporte, disse neste quinta que o clube de Portugal já havia adquirido o restante dos direitos econômicos do atacante (os 20% da Tombense). Ele informou que o Porto assegura ser detentor de 100% dos direitos do moleque de Xerém. Também comunica que o único repasse ao Tricolor carioca tem relação com os 4% do Mecanismo de Solidariedade. Qualquer outro valor que possa existir para o Tricolor passa por um acordo com a Tombense.
Por outro lado, os jornalistas Marcello Neves e Victor Lessa desmentem a informação de Andrade e informam que o Fluminense segue com percentual dos direitos do atacante, portanto, segundo eles a instituição verde, branca e grená ainda tem os 6% dentro dos 20% da Tombense. Logo, eles informam o Porto não comprou os 20% restantes do clube mineiro. Ainda há um adendo de que Flu não poderia vender essa parcela ao Porto de maneira antecipada, devido a relação dos portugueses ser apenas com os mineiros.
O site GE comunica que quantia a ser recebida pelo Time de Guerreiros é proporcional ao valor que a Tombense lucrará com a venda, que ainda não está sacramentada. A estimativa é de que o valor possa atingir em torno de R$ 12 milhões de reais aos cofres do clube das Laranjeiras.