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Em nota oficial, FH nega assédio à namorada de estudante

Vítima de agressão depois da partida do seu time, o Ceará contra o Guarany, pelo campeonato cearense, Fernando Henrique, ex-Fluminense, esclareceu a confusão. O estudante Lucas Salton acusou o goleiro de assediar sua namorada e deu socos no atleta. Confira a nota oficial que a assessoria de FH divulgou:

“Eu estava chegando à minha casa, junto da minha namorada e logo no estacionamento do condomínio onde moro este rapaz partiu para cima de mim, falando sobre coisas que eu nem entendi na hora… Ele gritava dizendo que eu estava assediando a sua namorada, porém, eu o questionei e, após ele citar o nome dela, lembrei que havíamos sido vizinhos há seis meses, mas deixei claro que nunca aconteceu nada entre a gente.

Não tenho contato com essa moça desde que me mudei do prédio onde éramos vizinhos. Isso foi a prova do total descontrole deste rapaz. Tentei explicar toda a situação, mas essa foi uma tentativa frustrada, já que o rapaz chegou agredindo e não deu tempo para explicações. O atacante Anselmo, que mora no mesmo prédio que eu, estava chegando no mesmo momento e separou a briga.

Após o lamentável ocorrido, chamei a polícia e fomos para a delegacia, onde prestei depoimento e falei sobre o ocorrido, enfim, o que aconteceu foi um mal-entendido, na qual eu levei a pior, no entanto, não deixarei passar. Meu objetivo é processar este rapaz por danos morais, afinal, ele fez acusações graves sobre a minha pessoa, além de me agredir e denegrir a minha imagem em público.

Todos sabem da minha conduta e eu nunca arrumei problemas desde que vesti a camisa do Ceará. Em campo, vivo o meu melhor momento profissionalmente e pessoalmente também, afinal, estou me sentindo bem melhor do que nos anos anteriores, então, um caso como esse desmotiva e dá motivos para àqueles que não me conhecem falarem mal de mim.

Peço desculpas ao Ceará e ao seu torcedor pelo envolvimento nesta confusão, mas deixo clara a minha inocência, pois já namoro há quatro meses com a pessoa que me acompanha sempre e não tenho necessidade alguma de estar me envolvendo com outras mulheres”

Entrevista coletiva de Abelão na íntegra

 

Gaúcho não polemiza com declaração de Abel sobre Dakson

Os toques de calcanhar que Dakson deu no último fim de semana no clássico entre Fluminense e Vasco irritaram Abel Braga. O técnico tricolor afirmou que o meia cruzmaltino fez palhaçada. Comandante do Vasco, Gaúcho não quis criar polêmica.

– São coisas do futebol. Quando eu tomei os dois gols do Fluminense queria sumir dali. Acho que quando o Abel tomou os dois gols também queria a mesma coisa – disse.

Abel Braga diz que folga servirá para espairecer

A comissão técnica do Fluminense deu o sábado e domingo de folga para os jogadores. Para Abel Braga, é o momento de refletir, descansar e, a partir de segunda-feira, aprimorar o grupo em todos os sentidos.

– O que o jogador precisa, agora, é colocar a cabeça no lugar, na família, espairecer. Eles vão ter dois dias de folga. Tem muito tempo que a gente não tem uma folga, vínhamos numa sequência com jogos no fim e no meio de semana, com viagens. Segunda voltamos de tarde, na terça teremos dois períodos de treinos. Não temos isso desde a pré-temporada. Vamos voltar à nossa rotina, ter uma semana de trabalho, uma coisa boa – afirma o treinador.

Preparador: “Vamos potencializar as questões físicas e técnicas”

O Fluminense terá 11 dias para trabalhar técnica, tática e fisicamente para o próximo compromisso pela Copa Libertadores. Embora a pausa não estivesse nos planos, Cristiano Nunes, preparador físico do clube, garante que ela será muito bem aproveitada.

– Temos de procurar individualizar os treinamentos e intensificar as cargas de trabalho. Vamos suprir qualquer deficiência que o grupo possa apresentar e potencializar a questão física e técnica. Vamos aproveitar a brecha, que não era desejada, mas aconteceu – explicou Cristiano Nunes.

Jogadores voltarão a treinar em tempo integral

A comissão técnica do Fluminense planeja treinos em tempo integral para os jogadores neste período sem partidas. Um deles deverá acontecer na terça-feira, na Urca. Lá, Abel Braga gosta de comandar os coletivas da equipe, já que a qualidade do gramado é melhor do que nas Laranjeiras.

Em 2013, o Tricolor trabalhou integralmente apenas na pré-temporada, em Atibaia. Depois disso, nunca mais fez atividade em dois períodos.

Foto: Nelson Perez

Técnico questiona: “Há quanto tempo não perdemos jogos seguidos?”

Demonstrando não sentir o golpe, apesar das críticas que vem recebendo desde o início da temporada, o técnico Abel Braga crê na competitividade do Fluminense. Atual campeão brasileiro e Carioca, o treinador também questionou os jornalistas, lembrando que o clube não perde jogos consecutivos há muito tempo.

– Podem fazer um levantamento aí. Há quantos meses o Fluminense não perde dois jogos seguidos? Deve ter sido quando eu cheguei, há quase dois anos. Nós aqui trabalhamos para vencer. E esse trabalho leva a uma série de coisas fundamentais. Não posso analisar apenas o resultado. Tivemos uma atuação fantástica na quarta. Foi um dos melhores primeiros tempos da nossa equipe. Oscilamos durante 15 minutos da etapa final, e foi quando o Huachipato cresceu. Ninguém pensa nisso, mas o adversário está ali com o mesmo objetivo e ambição que você. Por isso lamentamos essa análise simplista em cima apenas do resultado. Imagina o quanto estaríamos agora enaltecendo uma vitória por 3 a 0, 4 a 0, que poderia ter saído apenas no primeiro tempo, quando tivemos uma atuação de gala? No ano passado, todas as competições foram muito bem disputadas pelo Fluminense. Em 2013 tínhamos um objetivo na Taça Guanabara e não vencemos, mas temos a Taça Rio para disputar e vencer, estamos vivos na Libertadores, depois ainda tem o Brasileiro… Nem sempre vamos ganhar tudo – frisou.

Promessa de craque do Flu explica nome diferente

Uma das apostas das categorias de base, Roberth Kennedy chama a atenção dentro e, por conta do nome, também fora dos gramados. Tendo renovado na última quinta-feira o contrato com o Flu até 2016, ele contou por que foi batizado com o nome de um ex-presidente americano.

– Foi uma escolha da minha irmã, ela era criança quando escolheu. Na certidão de nascimento é sem a letra ‘h’ no final e com apenas um ‘n’ no Kennedy, mas adotei essa maneira de escrever. Sei que o Kennedy foi um presidente norte-americano, mas não sei muito bem a relação com o meu nome – disse o jogador.

Treinador diz que Flu não tem mais sofrido pressão no fim dos jogos

“Não é possível tapar o sol com a peneira”. A premissa talvez não se encaixe perfeitamente ao que o técnico Abel Braga tem feito, declarando que seus comandados estão se apresentando cada vez melhor, apesar dos resultados. Segundo ele, até as pressões no final das partidas diminuíram.

– Estamos sofrendo no fim das partidas como acontecia no Campeonato Brasileiro? Não. Isso me dá a impressão de que estamos mais fortes, mais bem posicionados, sem recuar tanto… Estamos jogando bem, mas não estamos ganhando. Quando se joga bem, a probabilidade de vitória é maior. Se mantivermos o padrão, os resultados vão voltar a aparecer. Encaramos uma sequência longa de jogos no meio e no fim de semana. Temos consciência daquilo que podemos e que ainda temos de fazer. Quando se joga mal e perde, a dor é menor. Mas quando você faz uma partida como a de quarta e não ganha… – lembrou o comandante tricolor.

“Retomamos o nosso nível de atuação”, diz Abel Braga

As críticas têm sido uma constante no Fluminense neste início de temporada. Sem conseguir repetir atuações que fizeram a equipe conquistar o tetracampeonato brasileiro no ano passado, o Tricolor das Laranjeiras vem acumulando alguns resultados negativos. Primeiro foi a eliminação precoce da Taça Guanabara. Depois, o empate no Engenhão, contra o Huachipato, pela Libertadores. Apesar disto, o técnico do Flu, Abel Braga, vê o Time de Guerreiros melhorando jogo após jogo.

– Acho que nos últimos três jogos retomamos o nosso nível de atuação. Contra o Huachipato, se não nos 90 minutos, mas em boa parte do jogo o Flu se impôs diante do adversário. Repetimos em janeiro e fevereiro o planejamento de revezamento do ano passado. E quando a equipe começou a ser repetida o resultado não apareceu, mas a atuação evoluiu muito. Um time que é campeão brasileiro e estadual no mesmo ano fica mais estudado e respeitado pelos adversários. Cabe a nós buscarmos soluções – explicou.