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Saiba qual foi o público do Fla-Flu em Volta Redonda

Considerado o duelo mais charmoso e um dos mais históricos do mundo, o Fla-Flu não atraiu um público a altura do confronto. As chuvas, bem como o local do duelo, contribuíram para que o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, não lotasse. Ao todo, a partida teve 4.840 pagantes e 5.973 presentes. A renda foi de R$ 129.860,00.

Para Wágner, derrota contra o Fla não abalará time diante do Caracas

Se engana quem pensa que a derrota deste domingo, para o Flamengo, por 3 a 1, vai diminuir a moral do Time de Guerreiros no confronto da quinta-feira que vem, contra o Caracas, pela Libertadores. Pelo menos é isso o que garante meia Wágner, titular da partida.

– Não vai atrapalhar em nada. Depois temos que rever o que foi feito de bom e de ruim para que não aconteça de novo – disse.

Abel protagoniza cena inusitada no fim do Fla-Flu

Indignado com a arbitrage do velho conhecido da torcida tricolor, Marcelo de Lima Henrique, o técnico Abel Braga não se conteve quando o juiz marcou mão num lance de Rhayner, no segundo tempo. A partir destas reclamações, o dono do apito expulsou o treinador, que já tinha visto um pênalti mal marcado, na etapa inicial, para o Rubro-Negro.

Quando se encaminhava para o vestiário, o treinador do Flu resolveu “sabotar” a decisão do árbitro. Escondido na escada que dá acesso a parte interna do campo, ele acompanhou o duelo, apesar dos pedidos do quarto árbitro para que saísse do campo.

Felipe: “Flu não deu a importância devida ao jogo”

Entrando no segundo tempo do duelo contra o Flamengo, quando o Rubro-Negro já estava com larga vantagem no placar, o meia Felipe tentou dar mais criatividade ao meio de campo do Time de Guerreiros. Ao final da partida, com a confirmação do 3 a 1 para a equipe da Gávea, o atleta admitiu que o Tricolor entrou em campo sem a vontade devida.

– Acho que a equipe não entrou muito ligada. Por estar já classificada, acabou não dando a importância devida. E num clássico, sair perdendo por 3 a 0 é complicado. Futebol hoje está muito nivelado, tem que ter atenção na bola parada. O time pecou muito no primeiro tempo – salientou.

Jean condena postura do Flu no início do clássico

Jean reclama do começo da equipe, mas diz que "se" não joga (Foto: Photocamera)
Jean reclama do começo da equipe, mas diz que “se” não joga (Foto: Photocamera)

Se o fim da partida em que o Fluminense perdeu por 3 a 1 para o Flamengo, neste domingo, em Volta Redonda, pode servir de alento para Jean, o início foi justamente o contrário. O volante condenou o mau começo da equipe no clássico, mas lembra que o Tricolor vinha de uma partida duríssima diante do Grêmio no meio da semana.

– Poderia ser diferente (se o Flu entrasse com a postura que terminou). Mas “se” não existe. Viemos de um jogo muito pegado, muito forte contra o Grêmio. Mas não pode essa postura do primeiro tempo. Acabou prejudicando – disse.

Atuações NETFLU – Flamengo 3 x 1 Fluminense

Rafael Sobis fez o gol de honra do Fluminense (Foto: Photocamera)
Rafael Sobis fez o gol de honra do Fluminense (Foto: Photocamera)

Rodrigo Mendes

Diego Cavalieri – Nota: 5,5

Sem culpa nos gols do Flamengo. Ainda fez ótima defesa em chute de Hernane evitando mais um.

Wallace – Nota: 5,5

Foi boa opção no apoio. Atrás, não marcou Ramon no terceiro gol do Flamengo.

Gum – Nota: 3,5

Muito mal na partida. Perdido, não marcou Hernane no lance do primeiro gol do Fla. Ainda errou muitos passes na saída de bola.

(Elivelton, intervalo) – Nota: 4

Entrou mal demais na partida. Levou um banho e várias nas costas.

Digão – Nota: 5

Brigou muito. O que menos comprometeu lá atrás.

Carlinhos – Nota: 5

Começou muito mal no jogo. Cresceu de produção na segunda etapa e deu o cruzamento para o gol de honra do Fluminense.

Edinho – Nota: 4

Mal posicionado em vários lances, não cumpriu bem a função de proteger a defesa.

(Felipe, 25 do 2ºT) – Nota: 6

Sua entrada melhorou muito a qualidade do passe no meio de campo do Fluminense. Distribuiu boas bolas, mas não teve tempo para mudar a história do jogo.

Jean – Nota: 5

Correu como sempre, mas oscilou demais. Algumas boas chegadas na frente e outras sem tanta efetividade.

Wágner – Nota: 5

Foi o único armador do Fluminense durante a maior parte do tempo e, sobrecarregado, pouco produziu. Melhorou após a entrada de Felipe, com quem passou a dividir a responsabilidade pela criação.

Rhayner – Nota: 5

Muita correria. Incomodou os zagueiros do Flamengo com sua velocidade, mas errou a maioria dos lances que tentou.

Rafael Sobis – Nota: 5

Vinha completamente apagado no jogo até descontar escorando cruzamento de Carlinhos.

Michael – Nota: 4

Isolado, levou pouco perigo. Só foi notado em uma cabeçada sem força nas mãos de Felipe.

(Wellington Nem, 12 do 2ºT) – Nota: 5,5

Entrou com vontade na partida. Correu, partiu para cima da marcação e deu trabalho aos defensores adversários.

Abel Braga – Nota: 4

Cheio de desfalques, optou por poupar mais alguns e entrar com uma equipe mista. Viu o Fluminense ser dominado no início do jogo e conseguiu melhorar o time um pouco no segundo tempo. Porém, não foi o suficiente.

Foto: Photocamera

De mistão, Flu perde para o Fla e cai para segundo no Grupo B

Flu só resolveu jogar quando já perdia de 3 a 0 (Foto: Photocamera)
Flu só resolveu jogar quando já perdia de 3 a 0 (Foto: Photocamera)

Rodrigo Mendes

Sem inspiração, o Fluminense foi atropelado pelo Flamengo em partida realizada na noite deste domingo, em Volta Redonda. O mistão tricolor perdeu de 3 a 1 e, de quebra, ficou no segundo lugar do Grupo B com 13 pontos, dois a menos que o líder Resende. O rival? Bem… Esse já estava eliminado há mais de uma semana. Hernane e Renato Abreu (duas vezes) marcaram para o Rubro-Negro. Rafael Sobis descontou.

De time misto, o Fluminense até começou a partida em ritmo acelerado, tal qual o Flamengo. O adversário parecia jogar tudo aquilo que não conseguiu no segundo turno inteiro e era superior. Mais organizado, o Rubro-Negro marcava eficientemente único criador do meio de campo tricolor, Wágner, e saía com precisão nos contra-ataques.

Num desses contragolpes, Gabriel achou bom lançamento para Leonardo Moura nas costas de Carlinhos e o lateral mandou na cabeça de Hernane para abrir o placar logo cedo. O jogo até seguiu equilibrado. Pela direita, o Fluminense era mais incisivo no setor ofensivo com Wallace e Rhayner. No entanto, a equipe mal conseguia ameaçar Felipe. Na única vez em todo o primeiro tempo que o goleiro do Fla foi exigido, Michael cabeceou sem força em suas mãos. O centroavante, inclusive, ficou isolado durante a maior parte do confronto. Rafael Sobis, outra opção ofensiva, também não conseguia aparecer.

Quando parecia que o intervalo chegaria com a vantagem mínima para o rival, o péssimo árbitro Marcelo de Lima Henrique conseguiu ver pênalti em um encontrão de Carlinhos e Rafinha fora da área. Resultado: bola na marca da cal e Renato Abreu mandou para dentro já no apagar das luzes.

Na volta para o segundo tempo, o que já era ruim ficou ainda pior. Antes mesmo dos cinco minutos, Rafinha obrigou Cavalieri a fazer grande defesa, mas Renato Abreu aproveitou o rebote para marcar o terceiro do Fla.

A partir daí, a partida virou uma pelada. O Flamengo tinha plena consciência que seu trabalho já estava feito e tirou o pé do acelerador. O Fluminense até parecia acordar. Em lances esporádicos, chegava com certo perigo. Rhayner e Wágner obrigaram Felipe a trabalhar. O atacante dos poucos gols também chegou a desperdiçar uma boa chance isolando bola praticamente da marca do pênalti.

O Tricolor chegou a descontar com Rafael Sobis escorando cruzamento em bela de Carlinhos e deu a falsa impressão de que poderia reagir. O Rubro-Negro respondeu com Hernane obrigando Cavalieri a fazer espetacular defesa em um chutaço que ainda parou no travessão. A partida, de morta, ganhou em emoção. Posteriormente, as entradas de Wellington Nem e Felipe melhoraram muito a postura do atual campeão carioca e brasileiro. Porém, nem todos os esforços foram suficientes para mudar a história do jogo.

Apesar da derrota, o Fluminense continua classificado para a semifinal da Taça Rio e o Flamengo, eliminado. E quinta-feira tem Libertadores. O adversário é o Caracas em São Januário. É tempo de sacodir a poeira e já buscar a recuperação na competição internacional.

Foto: Photocamera

Veja quais são as opções de Abel no banco de reservas

Sem poupar jogadores considerados fundamentais como Jean, Rhayner e Wágner, o técnico Abel Braga espera uma vitória diante do enfraquecido Flamengo. Como opções, no banco de reservas, o comandante tricolor tem as seguintes peças: Ricardo Berna, Elivélton, Monzón, Fábio, Felipe, Wellington Nem e Samuel.

Abel define o Tricolor para o clássico diante do Fla

Fim do  mistério. Depois de passar a semana sem dar pistas de qual time entraria em campo, no Raulino de Oliveira, contra o Flamengo, o técnico Abel Braga, finalmente, divulgou a escalação da equipe das Laranjeiras. E, para a surpresas de alguns, a estrutura do time foi mantida, sem maiores transformações. O Tricolor vai a campo da seguinte forma: Diego Cavalieri, Wallace, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rafael Sobis, Rhayner e Michael.

Volante campeão brasileiro pelo Flu deve ser dispensado pelo Vitória

Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010, quando o técnico da equipe era Muricy Ramalho, o volante Fernando Bob chegou a ganhar rasgados elogios de Abel Braga, em 2011, dizendo, inclusive, que ele era o melhor segundo volante do Brasil. O tempo passou, a torcida perdeu a paciência com o atleta e ele logo foi emprestado para outras equipes. Atualmente no Vitória-BA, o jogador continua apresentando futebol inconstante, o que deve gerar sua dispensa da equipe baiana.

– Tentei fazer aquilo que podia dentro de uma coerência. O jogo contra o Botafogo-BA foi o último de Fernando Bob no Vitória. Ele não tem a aceitação da torcida. Por isso não tem a possibilidade de jogar com tranquilidade. Ele se dedica muito nos treinos, mas falta a aceitação. Procurei dar uma oportunidade hoje, mas é muito difícil. Vou comunicar ao presidente minha decisão – disse o treinador do Vitória, Caio Junior.