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Euzébio quer Flu jogando melhor em casa na Libertadores

Leandro Euzébio admite que Flu foi mal em casa contra Grêmio e Huachipato (Foto: Photocamera)

Só com a vitória diante do Caracas na última rodada da fase de grupos garantiu a classificação do Fluminense para as oitavas de final da Libertadores. Para Leandro Euzébio, isso reflete as atuações ruins do time dentro de casa. O zagueiro viu a equipe sendo mais eficiente nos jogos fora e quer que isso mude daqui para a frente.

– A grande dificuldade foi pelos resultados dentro de casa. Não jogamos bem contra Grêmio e Huachipato. Isso dificultou. Contra o Caracas tivemos um bom volume de jogo. Fora de casa, o time vem jogando bem. Acho que daqui para a frente, o Abel vai acertar o que tiver de acertar para chegarmos bem no próximo jogo. Temos de jogar bem dentro de casa também. Acho que ele vai frisar isso nos treinos – comentou.

Na primeira fase, o Fluminense venceu dois jogos e empatou um fora de casa. No Rio de Janeiro, ganhou um, empatou um e perdeu outro.

Abel: “Particularmente, não gostei de pagar o Emelec”

Na opinião dos comentaristas e, também, da maior parte da torcida tricolor, o Time de Guerreiros caiu no melhor lado das chaves do mata-mata da competição mais importante do continente. Porém, o próximo adversário do Fluminense parece não ter agradado muito ao técnico Abel Braga.

– Eu, particularmente, não gostei de pegar o Emelec. Já joguei com o Internacional lá. O campo é pequeno e o gramado era bom, mas não sei como está hoje. Lembro que lá é uma pressão danada. O torcedor incentiva, lota, faz um barulho grande… Eles se classificaram em um grupo difícil e é muito complicado jogar em Guayaquil. Só me lembro de ver o jogo deles contra o Vélez. Tinham uma velocidade muito grande. A verdade é que não temos muito o que escolher. Se houvesse um vencedor na partida entre Grêmio e Huachipato, nós enfrentaríamos o Real Garcilaso, do Peru, em uma altitude de mais de 3 mil metros… – lembrou.

“O Flu, de novo” – Novo post João Garcez

Nos últimos anos, o Fluminense vem se notabilizando por conta dos bons resultados conquistados, tanto a nível nacional como a nível internacional. Ontem, mesmo não tendo uma grande atuação, o Time de Guerreiros mostrou, outra vez, porque tem sido um dos destaques da América do Sul. E é nesse contexto que toca o blogueiro João Garcez. Clique aqui e não deixe de comentar.

Leandro Euzébio aprovou São Januário para jogos do Flu

Euzébio elogiou atenção da defesa tricolor (Foto: Photocamera)

Em nova casa, o Fluminense venceu o Caracas por 1 a 0, quinta-feira, e se classificou para as oitavas de final da Libertadores. E Leandro Euzébio aprovou São Januário para os jogos do Tricolor. O zagueiro gostou das grandes dimensões do gramado, o que dificulta para adversários que venham para atuar na retranca.

– Jogamos num campo que não era o do Fluminense. Isso não muda nada. As dimensões são boas. Aproveitamos bem. O time deles veio fechadinho, buscando o contra-ataque. Mas lá atrás estávamos atentos e conseguimos segurar bem – analisou.

Para Jean, Fluminense tornou o jogo mais tranquilo

Considerado um dos atletas mais estáveis do Time de Guerreiros, o volante Jean afirmou que os comandados de Abel Braga transformaram o jogo numa partida menos complicada do que deveria.

– Tornamos o jogo mais tranquilo porque neutralizamos o ataque deles, apesar de acertarem a nossa trave. Estivemos mais próximos do segundo gol do que eles do primeiro – disse.

Satisfeito, Abel compara Felipe a Zé Roberto e Juninho Pernambucano

A contratação do meia Felipe, no início do ano, após saída do Vasco por falta de pagamentos, deixou muitos torcedores ressabiados. A comissão técnica tricolor também parecia ir pelo mesmo caminho, pois, durante a temporada, raras foram as chances dadas ao jogador. Entretanto, depois do confronto da última noite, diante do Caracas, Abel Braga enalteceu o atleta, comparando-o com outros grandes jogadores do futebol brasileiro.

– Quando contratamos alguém, eu ligo para o cara, falo as indicações que recebi dele e explico algumas normas do clube. Com o Felipe não precisei disso. Conheço ele fora do Fluminense. E não é à toa que ele está jogando bem até hoje. Felipe é como o Zé Roberto, o Renato do Botafogo, o Juninho Pernambucano… É o primeiro a chegar ao clube mesmo morando longe. Quando chegou, liguei e expliquei que ele estava entrando em um time montado. Inclusive em termos de opção no banco. Só que em 2012 chegamos a perder o Deco e o Wagner ao mesmo tempo e surgiu essa oportunidade. Toda a diretoria já tinha aprovado a contratação. Só faltava eu. Liguei e falei também assim: “Camarada, não vou deixar você encerrar a carreira fora do Brasil podendo terminar comigo no Flu” – recordou.