Nos últimos anos, o Fluminense vem se notabilizando por conta dos bons resultados conquistados, tanto a nível nacional como a nível internacional. Ontem, mesmo não tendo uma grande atuação, o Time de Guerreiros mostrou, outra vez, porque tem sido um dos destaques da América do Sul. E é nesse contexto que toca o blogueiro João Garcez. Clique aqui e não deixe de comentar.

Considerado um dos atletas mais estáveis do Time de Guerreiros, o volante Jean afirmou que os comandados de Abel Braga transformaram o jogo numa partida menos complicada do que deveria.

– Tornamos o jogo mais tranquilo porque neutralizamos o ataque deles, apesar de acertarem a nossa trave. Estivemos mais próximos do segundo gol do que eles do primeiro – disse.

A contratação do meia Felipe, no início do ano, após saída do Vasco por falta de pagamentos, deixou muitos torcedores ressabiados. A comissão técnica tricolor também parecia ir pelo mesmo caminho, pois, durante a temporada, raras foram as chances dadas ao jogador. Entretanto, depois do confronto da última noite, diante do Caracas, Abel Braga enalteceu o atleta, comparando-o com outros grandes jogadores do futebol brasileiro.

– Quando contratamos alguém, eu ligo para o cara, falo as indicações que recebi dele e explico algumas normas do clube. Com o Felipe não precisei disso. Conheço ele fora do Fluminense. E não é à toa que ele está jogando bem até hoje. Felipe é como o Zé Roberto, o Renato do Botafogo, o Juninho Pernambucano… É o primeiro a chegar ao clube mesmo morando longe. Quando chegou, liguei e expliquei que ele estava entrando em um time montado. Inclusive em termos de opção no banco. Só que em 2012 chegamos a perder o Deco e o Wagner ao mesmo tempo e surgiu essa oportunidade. Toda a diretoria já tinha aprovado a contratação. Só faltava eu. Liguei e falei também assim: “Camarada, não vou deixar você encerrar a carreira fora do Brasil podendo terminar comigo no Flu” – recordou.

Em tese, o Emelec seria um adversário mais tranquilo para o Fluminense nas oitavas de final da Libertadores. Mas Rafael Sobis pensa justamente o contrário. Para o atacante será pedreira, assim como o grupo tricolor, que, antes do início da competição, era apontado como fácil por todos.

– Jogo duro, não dá para escolher. Todo mundo falou que nosso grupo era fácil e acabou sendo difícil. Sofremos muito aqui. Agora vamos começar a estudar os adversários e tentar consertar o que não fizemos de bom – disse.

Não precisou de mais de 20 minutos em campo para o meia Felipe, praticamente não utilizado em toda a temporada, ganhar rasgados elogios do técnico Abel Braga. O atleta substituiu Wágner, na última noite, com o intuito de cadenciar o duelo e fez bem o seu papel. Aliás, a maneira como o jogdor vem se comportando mereceu elogios do comandante.

– É muito legal ver essa manifestação dos torcedores. Ele saiu do Vasco como qualquer outro profissional. Em 2005 trabalhamos juntos no Flu, e ele desequilibrou algumas vezes. Mas a torcida não entendeu muito bem sua ida para o Catar. Faz parte da profissão. Tanto que, quando ele foi recontratado, a reação da torcida foi negativa nas redes sociais. Aos poucos ele está mostrando o cara que é. Quando chegou, ele disse que queria retribuir de alguma forma o mal entendido de sua primeira passagem. Agora vemos a torcida pedindo para ele entrar, aplaudindo, ovacionando… Isso só o motiva ainda mais. Felipe já está totalmente à vontade, e fico muito feliz com isso. Se precisar, coloco ele como titular sem problema nenhum – resumiu.