O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, se reuniu com a Suderj, administradora do Maracanã, para pedir que o time mande, ao menos, os jogos da Libertadores no estádio.
O órgão já se posicionou contra a cessão do “Maior do Mundo” para as semifinais e final da Taça Rio.
Já de olho nas oitavas de final da Libertadores, o Fluminense mandou um observador ao Equador para analisar o Emelec. Fábio Moreno é o encarregado de trazer as informações sobre o adversário.
– Vimos o jogo do Emelec (EQU) pela primeira fase da Libertadores. Não esperávamos que fosse ser o nosso adversário nas oitavas de final. Mas é um time forte fisicamente, como a maioria das equipes do Equador. Sobre observações maiores, Fábio Moreno, nosso observador técnico, já está acompanhando, passou algumas coisas para o Abel. Está sendo feita toda observação possível sobre o Emelec – disse o auxiliar técnico tricolor Leomir de Souza.
Leomir, auxiliar-técnico de Abel Braga no Fluminense, se surpreendeu com o Emelec (EQU). Ele admitiu que não esperava pelo avanço da equipe equatoriana, adversária do Tricolo nas oitavas de final da Copa Libertadores.
– Vi apenas um jogo do Emelec e, sinceramente, não esperava que eles fosem passar de fase. Agora estamos estudando os jogos deles. Nosso observador (Fábio Moreno) foi ao Equador ver o jogo. É um time muito forte fisicamente, usa muito a bola parada. Temos de ter atenção na primeira partida.
Preparando-se para enfrentar o Emelec pelas oitavas de final da Libertadores, Edinho não vê como grande vantagem o Fluminense decidir o mata-mata em casa. Para o volante, o resultado do primeiro jogo será fundamental para a classificação.
– Difícil avaliar. Em uma final seria bom definir em casa, mas esses jogos… É muito relativo. Se você toma uma pancada logo no primeiro jogo, é complicado reverter, pois o time joga com o resultado a seu favor no segundo. Você tem que estar preparado para o primeiro jogo sempre – disse.
Autor do épico gol de barriga em 1995, Renato Gaúcho fez lobby com as torcidas dos grandes clubes do Rio de Janeiro. O treinador afirma que todos os cariocas o têm no coração.
– Eu me sinto orgulhoso de ter jogado em três grandes clubes do Rio, ter sido ídolo nos três, e no Vasco ter sido treinador e ter sido ídolo da torcida também. Isso é muito difícil, quase impossível, um jogador conquistar todas as torcidas jogando no mesmo estado, principalmente se tratando dos quatro grandes do Rio. Onde eu trabalhei sempre fui muito bem aceito e virei ídolo da torcida. De repente, eu consegui isso por não ser carioca, por ser gaúcho. E sempre fui profissional, como sou agora como treinador. Cada clube tem sua história, a sua torcida e o seu momento especial. Mas eu me senti bem, em casa, nos quatro grandes em que eu trabalhei.
Embora tenha rejeitado a proposta turca, Carlinhos admite deixar o Fluminense no meio do ano. É no segundo semestre que reabre a janela de transferências europeia.
– O Fluminense não quis ouvir a proposta do Galatasaray e eu também estou feliz aqui. Agora é esperar para o meio do ano, que possa vir alguma novidade – disse.
O Galatasaray, da Turquia, apresentou oferta oficial por Carlinhos. O Fluminense intercedeu e não deixou que a negociação evoluísse. De quebra, renovou o contrato do lateral-esquerdo, conforme ele relembrou:
– Na metade do ano (2012, chegou uma proposta para o Fluminense, mas o clube não deixou prosseguir e foi onde houve a renovação. Continuam mantendo contato, falei até com o Taffarel (treinador de goleiros do Galatasaray), ele sempre falando do clube, como é o clube, a cidade, essas coisas. Falou de estrutura, como é jogar lá, mas ficou por aí, não foi adiante. Meu foco aqui no Fluminense – disse.
A segunda das três etapas das obras do CT Vale das Laranjeiras, em Xerém, foi concluída. Dois campos foram revitalizados, pois estavam sem grama e com vários buracos.
A lavanderia do local recebeu quatro máquinas de lavar novas. Em janeiro, o vestiário de visitantes ficou pronto e já vem sendo utilizado pelos adversários em dias de jogos. As melhorias na estrutura custaram R$ 750 mil aos cofres da equipe carioca.
– Qualificamos o nosso trabalho e demos mais conforto aos nossos atletas para que possam desempenhar o melhor futebol. É fundamental uma boa infraestrutura, para que os jogadores tenham uma boa performance em campo. Os resultados estão aí, com cada vez mais títulos, atletas aproveitados no profissional e convocados para a seleção – disse o gerente das categorias de base do Fluminense, Fernando Simone, ao site oficial do clube.
A atual camisa grená do Fluminense, lançada em 2011, é sucesso absoluto entre a torcida. Com detalhes em dourado, ganhou a simpatia dos tricolores. Já existe, entretanto, o projeto para um novo uniforme três. Ele é mantido em segredo absoluto e será lançada no segundo semestre. A principal novidade poderá ser a cor. O laranja, adotado em 2002, ano do centenário do clube, poderia retornar.
– Estamos trabalhando com o clube e esperamos dar uma notícia em breve, superbacana e que consigamos resgatar algo único do clube – afirmou Daniel Schmid, gerente da categoria futebol da Adidas no Brasil, durante a apresentação do novo modelo do segundo uniforme realizada nesta terça-feira.