Página 17509

Traves tentam, mas não impedem goleada e classificação do Flu

Fluzão jogou bem e está na final da Taça Rio

Leandro Dias

Bem que as traves tentaram, mas não foram empecilho para vitória e classificação do Fluminense à decisão da Taça Rio. A bola explodiu três vezes na baliza do Volta Redonda – duas na do Tricolor -, mas o time de Abel Braga venceu e convenceu. Rafael Sobis, duas vezes, Wellington Nem e Thiago Neves marcaram na goleada por 4 a 1. Zé Augusto descontou para a equipe da cidade do aço.

 

A partida começou a 100 por hora. Muita transpiração sem faltar inspiração. Logo aos 10 minutos, Rhayner começou linda jogada ao achar Jean no meio. Não menos inteligente, o volante passou para Rafael Sobis, que, dentro da área, fez o que sabe. Finta, conclusão precisa e gol.

 

A torcida tricolor ainda comemorava, quando Wellington Nem teve nos pés a chance de colocar o Fluminense muito perto da final.  Dominou mal a bola na pequena área, tentou cavar pênalti e a zaga do Volta Redonda afastou.

 

A oportunidade desperdiçada não foi perdoada. Em falhas de Edinho e Diego Cavalieri, Zé Augusto fuzilou para o empatar o jogo, que, até então, estava fácil para o Fluminense.

 

Por pouco o gol de desempate não saiu em um foguete de Rafael Sobis que explodiu no travessão. O Volta Redonda não se intimidou. Criou oportunidades, fez a zaga tricolor ralar, trazendo instabilidade ao Flu, que dominava a partida.

 

Quando tudo parecia que iria se complicar,  Carlinhos, o melhor do primeiro tempo, roubou a bola e assistiu Nem, que só empurrou para o gol: 2 a 1.

 

A trave do Volta Redonda explodiu mais duas vezes, com o camisa 6 tricolor e Rhayner, em boa jogada do lateral-esquerdo. Àquela altura, o 2 a 1 não traduzia o que o Fluminense fazia.

 

Vilã no primeiro tempo, a trave não impediu a vitória grená, verde e branca.  Rhayner, que não perde mais a posição, iniciou a jogada do terceiro gol. A bola passou por Wellington Nem e procurou Sobis. Dentro da área, com o camisa 23, é gol do Fluminense.

 

A partir daí, o duelo ficou aberto. O Fluminense criou e perdeu inúmeras chances, principalmente com Wellington Nem, o Volta Redonda algumas…A trave? Reapareceu, claro, mas no lado tricolor, com Frontini.

 

Mas faltou a pintura. Thiago Neves voltou, entrou na vaga de Wellington Nem e abusou. De cobertura, fez lindo gol, o quarto, decretando a convincente vitória.

 

 

Flu x Volta Redonda: Escute no Arquibancada Oi

 

Fluminense está definido para enfrentar o Volta Redonda

O Fluminense já está escalado pelo técnico Abel Braga para a partida deste domingo, contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, pela semifinal da Taça Rio. E o time não tem qualquer surpresa para o confronto.

Thiago Neves, recuperado de uma lesão na panturrilha esquerda, ficará como opção no banco de reservas.

Confira os titulares e suplentes do Fluminense:

Thiago Neves ficará como opção no banco de reservas (Foto: Flickr Fluminense)

Presidente da Unimed diz que não cortou gastos neste ano

Celso Barros diz que política deste ano foi manutenção do elenco e comissão técnica (Foto: Photocamera)

Nos anos anteriores, o Fluminense se caracterizou por fazer algumas contratações de peso e impacto. Mas isso não ocorreu em 2013. E Celso Barros afirma que não houve um corte de gastos. De acordo com o presidente da Unimed, a opção feita para esta temporada foi a manutenção do elenco.

– Não teve isso (corte). Nós optamos por manter o elenco e a comissão técnica, pelo menos até o fim da disputa da Libertadores – explicou.

Maratona preocupa, mas não desanima Celso Barros

Presidente da Unimed fala sobre maratona de jogos do Fluminense

O Fluminense tem convivido com uma média elevada de partidas por semana. Bem informado sobre assunto, o presidente da patrocinadora do clube, Celso Barros, admite a preocupação, mas nada que abale a confiança no sucesso.

 
– Parece que são oito jogos em 25 dias. Dá uma média de um jogo a cada três dias. Realmente é um período difícil. Mas o Fluminense tem um elenco grande, forte e os jogadores que têm entrado no lugar daqueles que estavam contundidos vem dando conta do recado e vamos torcer para que tudo corra bem.

Proposta por Nem? Celso Barros desconhece

Futebol do exterior cobiça Wellington Nem

Wellington Nem tem recebido sondagens ultimamente, mas proposta oficial, até o momento, não. Presidente da Unimed, Celso Barros, desconhece oferta pelo atacante do Fluminense, pois, possivelmente, seria informado pela cúpula do futebol.

 

 

– Não sei se existe proposta. Acho que não existe ainda, porque talvez eu soubesse. Está aos cuidados do diretor Rodrigo Caetano (diretor de futebol) e do Sandro Lima (vice de futebol).

Wellington Nem admite que esperava mais de seu início de ano

Nem espera melhorar seu rendimento em 2013

De volta ao time do Fluminense, Wellington Nem continua como o artilheiro da equipe no ano. São cinco gols, mas que não satisfazem o atacante.

 
– Ainda estamos em abril, mas poderia ser melhor. A lesão me atrapalhou um pouco. Ainda assim já fiz cinco gols. Espero agora dar sequência de novo e voltar a jogar bem. Quero terminar o ano melhor do que em 2012 – disse.

Frontini compara decisão com encontro de 2011

Em 2011, Boavista de Frontini desclassificou o Tricolor

Centroavante do Volta Redonda, Frontini teve o gostinho de eliminar o Fluminense numa semifinal de turno. Aconteceu em 2011, quando jogava pelo Boavista. Artilheiro do Estadual daquele ano, ao lado de Fred, com dez gols, entende que a partida deste domingo será bem diferente daquela.

 
– Foi muito bacana daquela vez, mas agora é outra história. Infelizmente o principal objetivo não foi alcançado, que era o título (o Boavista perdeu a decisão para o Flamengo). Agora vai ser difícil, com foi daquela vez, que vencemos nos pênaltis. Agora temos que correr até mais, porque o Fluminense tem a vantagem do empate – disse o atacante argentino.

Governo esconde metade inacabada do Maracanã

Torcedores fizeram protesto dentro do novo Maracanã

As imagens da transmissão de Amigos de Bebeto x Amigos de Ronaldo mostrou somente uma parte do do novo Maracanã. De um lado, um estádio moderno e confortável. Do outro, fechado, em obras e sem condição alguma de receber torcedores.

 
O Governo do Estado do Rio de Janeiro dividiu o palco da final do Mundial de 2014 em dois. A segunda metade, inacabada, foi escondida por tapumes e um esquema de segurança rigoroso, que impediu a movimentação de todos. Por motivos óbvios, operários e suas famílias foram acomodados na metade pronta do Maracanã.

 
As cabines de imprensa ainda estão em construção, muitas arquibancadas sem cadeiras puderam ser vistas e até banheiros químicos, que serão usados no dia-a-dia da reforma do estádio, que ainda não foi concluída, ao contrário do que havia sido prometido pelas autoridades.

 
Os maiores problemas da reabertura do Maracanã, de acordo com o portal Uol, foram a falta de transporte no final do jogo, a segurança e a estrutura precária oferecida à imprensa.