Entrando no segundo tempo do duelo contra o Flamengo, quando o Rubro-Negro já estava com larga vantagem no placar, o meia Felipe tentou dar mais criatividade ao meio de campo do Time de Guerreiros. Ao final da partida, com a confirmação do 3 a 1 para a equipe da Gávea, o atleta admitiu que o Tricolor entrou em campo sem a vontade devida.
– Acho que a equipe não entrou muito ligada. Por estar já classificada, acabou não dando a importância devida. E num clássico, sair perdendo por 3 a 0 é complicado. Futebol hoje está muito nivelado, tem que ter atenção na bola parada. O time pecou muito no primeiro tempo – salientou.
Se o fim da partida em que o Fluminense perdeu por 3 a 1 para o Flamengo, neste domingo, em Volta Redonda, pode servir de alento para Jean, o início foi justamente o contrário. O volante condenou o mau começo da equipe no clássico, mas lembra que o Tricolor vinha de uma partida duríssima diante do Grêmio no meio da semana.
– Poderia ser diferente (se o Flu entrasse com a postura que terminou). Mas “se” não existe. Viemos de um jogo muito pegado, muito forte contra o Grêmio. Mas não pode essa postura do primeiro tempo. Acabou prejudicando – disse.
Sem culpa nos gols do Flamengo. Ainda fez ótima defesa em chute de Hernane evitando mais um.
Wallace – Nota: 5,5
Foi boa opção no apoio. Atrás, não marcou Ramon no terceiro gol do Flamengo.
Gum – Nota: 3,5
Muito mal na partida. Perdido, não marcou Hernane no lance do primeiro gol do Fla. Ainda errou muitos passes na saída de bola.
(Elivelton, intervalo) – Nota: 4
Entrou mal demais na partida. Levou um banho e várias nas costas.
Digão – Nota: 5
Brigou muito. O que menos comprometeu lá atrás.
Carlinhos – Nota: 5
Começou muito mal no jogo. Cresceu de produção na segunda etapa e deu o cruzamento para o gol de honra do Fluminense.
Edinho – Nota: 4
Mal posicionado em vários lances, não cumpriu bem a função de proteger a defesa.
(Felipe, 25 do 2ºT) – Nota: 6
Sua entrada melhorou muito a qualidade do passe no meio de campo do Fluminense. Distribuiu boas bolas, mas não teve tempo para mudar a história do jogo.
Jean – Nota: 5
Correu como sempre, mas oscilou demais. Algumas boas chegadas na frente e outras sem tanta efetividade.
Wágner – Nota: 5
Foi o único armador do Fluminense durante a maior parte do tempo e, sobrecarregado, pouco produziu. Melhorou após a entrada de Felipe, com quem passou a dividir a responsabilidade pela criação.
Rhayner – Nota: 5
Muita correria. Incomodou os zagueiros do Flamengo com sua velocidade, mas errou a maioria dos lances que tentou.
Rafael Sobis – Nota: 5
Vinha completamente apagado no jogo até descontar escorando cruzamento de Carlinhos.
Michael – Nota: 4
Isolado, levou pouco perigo. Só foi notado em uma cabeçada sem força nas mãos de Felipe.
Entrou com vontade na partida. Correu, partiu para cima da marcação e deu trabalho aos defensores adversários.
Abel Braga – Nota: 4
Cheio de desfalques, optou por poupar mais alguns e entrar com uma equipe mista. Viu o Fluminense ser dominado no início do jogo e conseguiu melhorar o time um pouco no segundo tempo. Porém, não foi o suficiente.
Sem inspiração, o Fluminense foi atropelado pelo Flamengo em partida realizada na noite deste domingo, em Volta Redonda. O mistão tricolor perdeu de 3 a 1 e, de quebra, ficou no segundo lugar do Grupo B com 13 pontos, dois a menos que o líder Resende. O rival? Bem… Esse já estava eliminado há mais de uma semana. Hernane e Renato Abreu (duas vezes) marcaram para o Rubro-Negro. Rafael Sobis descontou.
De time misto, o Fluminense até começou a partida em ritmo acelerado, tal qual o Flamengo. O adversário parecia jogar tudo aquilo que não conseguiu no segundo turno inteiro e era superior. Mais organizado, o Rubro-Negro marcava eficientemente único criador do meio de campo tricolor, Wágner, e saía com precisão nos contra-ataques.
Num desses contragolpes, Gabriel achou bom lançamento para Leonardo Moura nas costas de Carlinhos e o lateral mandou na cabeça de Hernane para abrir o placar logo cedo. O jogo até seguiu equilibrado. Pela direita, o Fluminense era mais incisivo no setor ofensivo com Wallace e Rhayner. No entanto, a equipe mal conseguia ameaçar Felipe. Na única vez em todo o primeiro tempo que o goleiro do Fla foi exigido, Michael cabeceou sem força em suas mãos. O centroavante, inclusive, ficou isolado durante a maior parte do confronto. Rafael Sobis, outra opção ofensiva, também não conseguia aparecer.
Quando parecia que o intervalo chegaria com a vantagem mínima para o rival, o péssimo árbitro Marcelo de Lima Henrique conseguiu ver pênalti em um encontrão de Carlinhos e Rafinha fora da área. Resultado: bola na marca da cal e Renato Abreu mandou para dentro já no apagar das luzes.
Na volta para o segundo tempo, o que já era ruim ficou ainda pior. Antes mesmo dos cinco minutos, Rafinha obrigou Cavalieri a fazer grande defesa, mas Renato Abreu aproveitou o rebote para marcar o terceiro do Fla.
A partir daí, a partida virou uma pelada. O Flamengo tinha plena consciência que seu trabalho já estava feito e tirou o pé do acelerador. O Fluminense até parecia acordar. Em lances esporádicos, chegava com certo perigo. Rhayner e Wágner obrigaram Felipe a trabalhar. O atacante dos poucos gols também chegou a desperdiçar uma boa chance isolando bola praticamente da marca do pênalti.
O Tricolor chegou a descontar com Rafael Sobis escorando cruzamento em bela de Carlinhos e deu a falsa impressão de que poderia reagir. O Rubro-Negro respondeu com Hernane obrigando Cavalieri a fazer espetacular defesa em um chutaço que ainda parou no travessão. A partida, de morta, ganhou em emoção. Posteriormente, as entradas de Wellington Nem e Felipe melhoraram muito a postura do atual campeão carioca e brasileiro. Porém, nem todos os esforços foram suficientes para mudar a história do jogo.
Apesar da derrota, o Fluminense continua classificado para a semifinal da Taça Rio e o Flamengo, eliminado. E quinta-feira tem Libertadores. O adversário é o Caracas em São Januário. É tempo de sacodir a poeira e já buscar a recuperação na competição internacional.
Sem poupar jogadores considerados fundamentais como Jean, Rhayner e Wágner, o técnico Abel Braga espera uma vitória diante do enfraquecido Flamengo. Como opções, no banco de reservas, o comandante tricolor tem as seguintes peças: Ricardo Berna, Elivélton, Monzón, Fábio, Felipe, Wellington Nem e Samuel.
Fim do mistério. Depois de passar a semana sem dar pistas de qual time entraria em campo, no Raulino de Oliveira, contra o Flamengo, o técnico Abel Braga, finalmente, divulgou a escalação da equipe das Laranjeiras. E, para a surpresas de alguns, a estrutura do time foi mantida, sem maiores transformações. O Tricolor vai a campo da seguinte forma: Diego Cavalieri, Wallace, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rafael Sobis, Rhayner e Michael.
Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010, quando o técnico da equipe era Muricy Ramalho, o volante Fernando Bob chegou a ganhar rasgados elogios de Abel Braga, em 2011, dizendo, inclusive, que ele era o melhor segundo volante do Brasil. O tempo passou, a torcida perdeu a paciência com o atleta e ele logo foi emprestado para outras equipes. Atualmente no Vitória-BA, o jogador continua apresentando futebol inconstante, o que deve gerar sua dispensa da equipe baiana.
– Tentei fazer aquilo que podia dentro de uma coerência. O jogo contra o Botafogo-BA foi o último de Fernando Bob no Vitória. Ele não tem a aceitação da torcida. Por isso não tem a possibilidade de jogar com tranquilidade. Ele se dedica muito nos treinos, mas falta a aceitação. Procurei dar uma oportunidade hoje, mas é muito difícil. Vou comunicar ao presidente minha decisão – disse o treinador do Vitória, Caio Junior.
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