Assim como Marcelo Teixeira, Fernando Simone também tem planos grandiosos para a base do Fluminense. O gerente geral de Xerém quer ver o clube como a maior referência do país na formação de jogadores.
– O objetivo é dominar o futebol de base no Brasil, ser a referência número um em termos de formação de atletas. Menos do que isso não nos interessa – disse.
Experiente em trabalho com divisões de base, Marcelo Teixeira aposta no crescimento do Fluminense na revelação de talentos. O diretor-executivo vai além e afirma que o clube será o líder no país em um curto espaço de tempo.
– O Fluminense será o líder em formação de jogadores no Brasil daqui a dois anos. O mercado já está percebendo isso. Com mais três anos da atual gestão, o Fluminense será levado ao seu devido lugar, e a outro patamar – disse.
O torcedor do Fluminense poderá conferir a nova camisa branca do clube na próxima terça-feira. Em evento realizado num hotel no Rio de Janeiro, a ser definido, a diretoria exibirá o uniforme número dois, que homenageia os 30 anos do título carioca de 1983 e o carrasco rubro-negro Assis.
Na gola, haverá a frase “Recordar é viver” que virou música na voz da torcida tricolor após o título estadual diante do rival. Até o fim do ano, o Fluminense deve lançar ainda a nova camisa 3, atualmente grená e dourada.
Depois da partida entre Grêmio e Fluminense, Luiz Felipe Scolari, que acompanhou o empate na Arena, voltou para o Rio de Janeiro ao lado de alguns tricolores. Eles não perdoaram e fizeram uma brincadeira com o treinador da seleção brasileira:
Com facilidade para atuar em mais de uma posição, Jean quer fugir do rótulo de curinga no Fluminense. O volante, que também joga mais avançado e na lateral direita, prefere ser chamado de polivalente.
– Ser chamado de curinga, eu não gosto. O jogador perde a identidade. Prefiro polivalente. Pode ser o mesmo significado, mas é um pouco diferente – disse.
Convocados para defender o Brasil no amistoso contra o Chile, Jefferson e Diego Cavalieri foram exaltados por Flavio Tenius. O preparador de goleiros do Botafogo acha justa a lembrança dos dois.
– Nada mais justo. Jefferson vem mantendo uma regularidade muito boa nos últimos anos, e a cada convocação ele se mostra muito feliz. Eu acho que o Cavalieri também fazendo por onde, e é por aí, goleiro tem que manter a regularidade, é justa a convocação, pois no Brasil são os dois goleiros que estão prontos para servir a Seleção nessas convocações – opinou.
Em sua terceira participação na Libertadores, o Fluminense quase conquistou o título. Mais calejado, o clube possui jogadores tarimbados, acostumados a grandes decisões como Rafael Sobis. Campeão continental em 2006 e 2010, sabe que a inexperiência pode pesar, mas espera que o título venha logo para Laranjeiras.
– Quando eu estava no Inter, jogamos a primeira competição internacional, a Sul-Americana, e confesso que o time era muito jovem e a maioria nunca tinha sentido a pressão de jogar na Bombonera, na Colômbia e foi difícil. Só que com tempo fomos acostumando. Na outra edição fomos um pouquinho mais longe, dificultamos para os adversários até que fomos campeões. O Fluminense tem merecido, investido muito para isso, com jogadores têm qualidade e vamos esperar que esse título, que seria o primeiro do clube, venha o mais rápido possível – argumentou.
Acostumado a disputar a Libertadores nos últimos anos, o Fluminense parte para conquistá-la. Rodrigo Caetano não promete título, mas sabe que o sonho de vencer a competição internacional é fazível na medida em que se participar com frequência.
– É o sonho de qualquer dirigente (título da Libertadores), seja ele profissional ou não. Tive próximo de uma conquista em 2007 com o Grêmio. Infelizmente fomos vice-campeões em um trabalho brilhante. Mas é uma competição muito difícil. O meu trabalho é gerar ferramentas para que se conquiste dentro de campo. (O título) É uma consequência de um trabalho que se realiza fora do campo. E vejo o Fluminense muito mais próximo do que distante dessa conquista. Se ela virá esse ano ou ano que vem não tem como precisar. Mas a disputa constante, o investimento do patrocinador faz necessário para que todo profissional que chega aqui tenha de disputar o Brasileiro para ganhar ou, no mínimo, obter uma vaga para a Copa Libertadores – argumentou.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro irá sortear as cadeiras cativas do Maracanã a partir de sexta-feita. Do total de 4.968 cadeiras cativas, muitas não vinham sendo utilizadas por seus proprietários. Por isso, o governo optou por realizar o cadastramento e consequentemente o sorteio para a localização dos assentos. A Loterj será a responsável por fazer o sorteio, que será auditado pela PUC-RJ.
Os proprietários conhecerão seus novos lugares após recadastramento que vai do dia 19 abril a 10 de maio.
– O sorteio será feito para que seja uma distribuição justa de assentos. Quem for dono de mais de uma cadeira, poderá ter todas localizadas uma ao lado da outra – disse o secretário estadual da Casa Civil, Regis Fichtner.
O Fluminense tem se destacado internacionalmente nos últimos anos. As participações constantes na Copa Libertadores e a exposição de jovens em torneios na Europa colocaram o clube em outro patamar, conforme analisou Rodrigo Caetano.
– A internacionalização da marca está cada vez mais forte. O Fluminense é respeitado, não só por disputar a competição mais importante da América, mas também pelas viagens em competições das divisões de base que o clube tem se saído muito bem. O clube passa a ser mais conhecido a nível mundial e isso valoriza nosso ativo, que são os atletas formados no clube e do grupo profissional – explicou o diretor executivo de futebol.