A próxima terça-feira, dia 12, promete ser um dia importante para o destino da parceria Unimed Rio-Fluminense. De acordo com reportagem da ESPN Brasil, a eleição para o Conselho Fiscal da empresa de saúde coloca o clube, novamente, no centro da discussão. A oposição da atual gestão, comandada por Celso Barros, questiona os gastos com o tetracampeão brasileiro.
O “Movimento Chapa 2” listam 10 razões para serem votadas, entre elas “Garantir que a caixa-preta seja aberta” e “Garantir a ética e a transparência da Cooperativa”.
Sob o grifo da pergunta “Você Sabia?”, o movimento traz ao público números que são tratados como confidenciais por clube e patrocinador. Entre eles, que o valor do patrocínio do Tricolor chega a R$ 100 milhões por ano e que os salários de alguns jogadores são pagos com verba direta da cooperativa. Fred, Abel, Deco e outros jogadores são citados no material. O valor de patrocínio, se verdadeiro, chega a ser 10 vezes maior do que a Peugeot pagará ao Flamengo, neste ano, R$ 8,4 milhões, por exemplo.
Dentro da cooperativa, o movimento é visto como uma prévia da eleição para a presidência da Unimed no ano que vem. Se fizer o Conselho Fiscal, a oposição pretende investigar todo o repasse de verba da cooperativa para o Fluminense e seus jogadores, entre outras despesas inerentes à atividade médica. Esse resultado está diretamente ligado ao futuro da parceria entre patrocinador e clube.
A Unimed foi procurada pela reportagem sobre os tais R$ 100 milhões investidos no Tricolor, mas afirmou que ” a informação é estratégica e confidencial da empresa, que se reserva ao direito de não informar o aporte em cada projeto”.