Com gramado pesado e muita chuva, o Fluminense superou alguns obstáculos para vencer o Boavista em Moça Bonita. Diego Cavalieri aprovou a forma como o time se comportou, especialmente no segundo tempo.

– Tivemos atenção para não dar contra ataque ou bola parada pra eles. Conversamos no intervalo para ter essa atenção porque o jogo poderia ser decidido assim, como foi – afirmou o goleiro, enaltecendo a vitória:

– O que valeu foi a luta, contra um adversário de qualidade, em um campo difícil. O que importa são os três pontos, de que estávamos precisando.

Considerado por muitos o reserva ideal de Wellington Nem, o atacante Marcos Junior, que reforçou os juniores, na final da Taça Guanabara, sábado, saiu de campo sentindo muitas dores na coxa esquerda. Um dia depois, ele explicou que não foi nada muito grave.

– Foi só câimbra. Não passou de um susto. Depois do título agora quero voltar a focar no time profissional e estar à disposição – contou.

Uma das maiores reclamações dos torcedores deve ser sanada. A partir do segundo turno do Carioca, a comercialização de bebidas será libertada. De acordo com o presidente da Ferj, Rubens Lopes, a Lei Estadual nº 2.991/98 proíbe que sejam vendidas nos estádios de futebol, nos dias de jogos, apenas bebidas destiladas. Na resolução a ser publicada nesta segunda-feira, Rubinho alega ainda que a CBF proíbe a venda e o consumo de bebidas apenas nos estádios que sediem competições coordenadas pela entidade, o que não se aplica às partidas organizadas pela Ferj.

O presidente da Ferj ressalta ainda, no documento, que diversas pesquisas e dados estatísticos apontam que a proibição do consumo de cerveja no interior dos estádios de futebol não interferiu para a diminuição da violência entre torcedores. E, também como argumento, lembra que a própria “FIFA, entidade máxima do futebol mundial, autoriza a comercialização de cervejas no interior dos estádios durante as principais competições de futebol existentes (a Copa das Confederações e a Copa do Mundo FIFA), que serão disputadas no Brasil em 2013 e 2014, respectivamente”.

Um ano após destacar pelo Nova Iguaçu, o atacante Biro-Biro repetiu a dose, dessa vez defendendo o Fluminense, na Taça Guanabara de Juniores. Considerado um dos principais responsáveis pela eliminação precoce do Time de Guerreiros da Copinha, no início da temporada, ele deu a volta por cima com a conquista.

– É o que eu sempre falo. Deus nunca nos tira algo sem ter coisa melhor para nos dar. E esse título foi a prova disso. Depois daquele episódio que aconteceu comigo na Copa São Paulo, o que ele tinha de melhor para me dar de melhor foi essa conquista maravilhosa – disse Biro Biro, um dos destaques da equipe na Taça Guanabara – disse.

Tratado com muito carinho, devido ao grande potencial que tem, o lateral Igor Julião foi um dos atleta que mais comemoraram o triunfo diante do Botafogo, no sábado, garantindo o título da Taça Guanabara de Juniores. Para o jogador, que vinha de uma eliminação precoce decepcionante, defendendo a seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, essa conquista serviu para “lavar a alma”.

– Dá uma levantada. Eu vim de um Sul-americano com a Seleção em que fomos eliminados muito cedo e fiquei muito abalado. Esse título foi importante também para a minha auto-estima. A gente sabia que a Seleção era muito boa, só que as coisas não deram certo. Estou muito feliz – disse Julião.