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Wellington Nem diz que goleiro do Huachipato fez a diferença

Não foram apenas os torcedores que não se contentaram com o resultado do Fluminense contra o Huachipato. As várias oportunidades desperdiçadas pelo Tricolor foram lamentadas também pelos atletas. Para o meia-atacante Wellington Nem, o 1 a 1 foi muito em função da grande atuação do arqueiro adversário.

– O goleiro deles pegou muito e acabou fazendo a diferença. Agora temos de descansar e pensar no próximo jogo da Libertadores, que é só no mês que vem – declarou.

Confira os gols de Fluminense 1 x 1 Huachipato

 

Fred não se desespera com empate: “Não tem nada definido”

Nem o céu e nem o inferno. Para o atacante Fred, o resultado diante do Huachipato, em 1 a 1, não modifica o panorama do Tricolor. Com sete pontos conquistados, o camisa 9 disse que ainda faltam duas rodadas para a situação do Tricolor das Laranjeiras se resolver na Libertadores da América.

– Não tem nada definido, ainda. Temos mais dois jogos para definir como ficarão as coisas. Seria bom conquistarmos a vitória, mas não deu – disse o atacante.

Técnico do Flu volta a defender reação negativa da torcida

Mantendo o discurso de outras ocasiões quando o Tricolor saiu de campo vaiado, o técnico Abel Braga defendeu a postura da torcida, que chamou o Fluminense de “time sem vergonha”, no fim da partida contra o Huachipato, que terminou em 1 a 1.

– O torcedor é soberano. Ano passado fizemos um ano muito bom, é óbvio que o torcedor fica feliz. Quando você perde para o Grêmio por 3 a 0, e empata como hoje, o torcedor fica insatisfeito. E tem todo o direito. Incentivaram, mas o time não ganhou e veio a vaia. Não me manifesto quando ela é contra – disse.

Flu deixou o gramado sob os gritos de “time sem vergonha”

Conhecida por apoiar o clube das Laranjeiras mesmo quando a equipe não passa por sua melhor fase, os torcedores do Fluminense não digeriram bem o empate contra o Huachipato em 1 a 1. Após o apito final da partida, irritados, os fãs do esquadrão verde, branco e grená gritaram, das arquibancadas do Engenhão:

– Vergonha, time sem vergonha!

Apesar do empate, o Fluminense voltou a assumir a liderança do grupo 8 da Libertadores da América, com sete pontos.

Atuações NETFLU – Fluminense 1 x 1 Huachipato

Leandro Dias

DIEGO CAVALIERI – NOTA 5,5

– Uma única defesa no jogo inteiro. No mais, espectador.

BRUNO – NOTA 5,0

– Quando jogou do lado onde tinha mais torcida acabou pressionado e rendeu pouco. No segundo tempo subiu de produção.

*RHAYNER – NOTA 5,0

– No pouco tempo que esteve em campo, esbanjou disposição, força de vontade, gana que o time inteiro não tem demonstrado nesta Libertadores.

GUM – NOTA 4,5

– Parece ter esquecido o bom futebol de 2012. Ou foi apenas uma boa fase? No combate direto foi até bem, mas quando a bola viajava pelo alto….

DIGÃO – NOTA 5,0

– Trabalho quase nenhum com o ataque quase inofensivo do Huachipato

CARLINHOS – NOTA 7,0

– Melhor partida no ano. Buscou a linha de fundo quase o tempo inteiro, com cruzamentos mais eficazes que em outros jogos. Se atuasse sempre assim…

EDINHO – NOTA 3,0

– Errou passes até dizer chega. Acha que é um volante técnico e cisma de querer armar jogo.

JEAN – NOTA 5,5

– Como todo o time, foi muito bem no primeiro tempo. Caiu demais de produção no segundo e quando acabou deslocado erradamente para a direita, rendeu menos ainda.

DECO – NOTA 3,0

– Lento, vagaroso, não consegue mais acompanhar o ritmo de partidas intensas como são as da Copa Libertadores. Até no seu forte, os passes, têm pecado.

*WAGNER – NOTA 3,5

– Substituiu Deco, mas não é um meia cerebral. Se esforçou, correu muito pelo lado esquerdo, mas sem utilidade.

THIAGO NEVES – NOTA 6,5

– Ótimo primeiro tempo. Foi o principal jogador do time. Na etapa final sumiu e quando teve a chance de fazer 2 a 1 pecou pelo preciosismo, marca do Flu versão 2013.

WELLINGTON NEM – NOTA 6,0

– Veloz, incomodou muito a defesa chilena. Tentou tabelas com Fred, que não acompanhou seu ritmo.

FRED – NOTA 3,5

– Apesar do gol, de pênalti, fez uma partida muito fraca. Fazendo o trabalho de pivô, matou os ataques do time com devoluções de bola erradas. Pesado, parece estar fora de forma.

*SAMUEL – SEM NOTA

– Entrou faltando um minuto para acabar o jogo e nem tocou na bola.

ABEL BRAGA – NOTA 2,0

– Não consegue corrigir os erros do time. Tem mexido mal, como a entrada de Rhayner no lugar de Bruno, perdendo a jogada de linha de fundo pela direita, e a inútil entrada de Samuel, que nem tocou na bola. Além disso, tem escalado mal o banco. Pôs três atacantes e apenas um meia de armação, mesmo tendo Felipe no elenco. Precisa entender que Wágner é reserva de Thiago Neves, não de Deco.

Abelão ignora empate: “Para mim, o resultado foi uma derrota”

O técnico do Fluminense não escondeu o abatimento depois do empate em 1 a 1 diante do Huachipato, no Engenhão. Ciente das muitas chances que os seus comandados perderam, o treinador crucificou o resultado.

– Para mim, esse resultado foi uma derrota. Foram inúmeras oportunidades, e saímos vencendo com um gol de pênalti. E nós perdemos. Não considero isso um empate, mas uma derrota. Nós fomos responsáveis por ela não ter acontecido, tínhamos o domínio do jogo. Foi falado na palestra que eles jogariam dessa forma, com três zagueiros. Tudo aquilo que combinamos em relação a isso foi maravilhosamente feito, mas não liquidamos o jogo. E eles se atiraram. Fica o sentimento de derrota. A decepção é de todo mundo, nossa e principalmente do torcedor – afirmou.

Veja as fotos de Fluminense 1 x 1 Huachipato

 

Apenas dois chutes do Huachipato acertaram o gol do Flu

O domínio do Fluminense não foi apenas visível aos olhos de quem acompanhou o duelo da última noite, contra o Huachipato. Os números não mentem. Enquanto o Time de Guerreiros deu 27 chutes a gol, sendo nove certeiros, convertendo um, o Huachipato deu sete arremates. Destes, dois foram na direção de Cavalieri e, um deles, entrou.

Embora o resultado tenha tido gosto de derrota para o Time de Guerreiros, o Flu assumiu a liderança do grupo 8, com sete pontos, tendo um jogo a mais do que Grêmio e Caracas.

Cavalieri: “Às vezes joga mal e ganha, às vezes joga bem e perde”

Não existe uma lógica dentro do futebol. Para muitos, esse é um dos principais motivos que tornam o esporte tão popular. E, na última noite, um exemplo claro dessa imprevisibilidade aconteceu no Engenhão. Apesar de dominar o duelo praticamente do início ao fim, criando muitas chances, o Fluminense saiu de campo apenas com o empate em 1 a 1, frente ao Huachipato. O goleiro Diego Cavalieri falou acerca deste cenário.

– O volume de jogo que nós apresentamos hoje foi grande, criando oportunidades. E eles acharam uma bola ali, num bate-rebate. A gente tentou, mas infelizmente essa noite não era pra gente. Ficamos tristes pelas circunstâncias. Mas acho que não faltou briga, não faltou empenho. Futebol é isso. às vezes joga mal e ganha e às vezes joga bem e perde – disse.