Gaúcho não polemiza com declaração de Abel sobre Dakson
Os toques de calcanhar que Dakson deu no último fim de semana no clássico entre Fluminense e Vasco irritaram Abel Braga. O técnico tricolor afirmou que o meia cruzmaltino fez palhaçada. Comandante do Vasco, Gaúcho não quis criar polêmica.
– São coisas do futebol. Quando eu tomei os dois gols do Fluminense queria sumir dali. Acho que quando o Abel tomou os dois gols também queria a mesma coisa – disse.
Abel Braga diz que folga servirá para espairecer
A comissão técnica do Fluminense deu o sábado e domingo de folga para os jogadores. Para Abel Braga, é o momento de refletir, descansar e, a partir de segunda-feira, aprimorar o grupo em todos os sentidos.
– O que o jogador precisa, agora, é colocar a cabeça no lugar, na família, espairecer. Eles vão ter dois dias de folga. Tem muito tempo que a gente não tem uma folga, vínhamos numa sequência com jogos no fim e no meio de semana, com viagens. Segunda voltamos de tarde, na terça teremos dois períodos de treinos. Não temos isso desde a pré-temporada. Vamos voltar à nossa rotina, ter uma semana de trabalho, uma coisa boa – afirma o treinador.
Preparador: “Vamos potencializar as questões físicas e técnicas”
O Fluminense terá 11 dias para trabalhar técnica, tática e fisicamente para o próximo compromisso pela Copa Libertadores. Embora a pausa não estivesse nos planos, Cristiano Nunes, preparador físico do clube, garante que ela será muito bem aproveitada.
– Temos de procurar individualizar os treinamentos e intensificar as cargas de trabalho. Vamos suprir qualquer deficiência que o grupo possa apresentar e potencializar a questão física e técnica. Vamos aproveitar a brecha, que não era desejada, mas aconteceu – explicou Cristiano Nunes.
Jogadores voltarão a treinar em tempo integral
A comissão técnica do Fluminense planeja treinos em tempo integral para os jogadores neste período sem partidas. Um deles deverá acontecer na terça-feira, na Urca. Lá, Abel Braga gosta de comandar os coletivas da equipe, já que a qualidade do gramado é melhor do que nas Laranjeiras.
Em 2013, o Tricolor trabalhou integralmente apenas na pré-temporada, em Atibaia. Depois disso, nunca mais fez atividade em dois períodos.
Foto: Nelson Perez
Técnico questiona: “Há quanto tempo não perdemos jogos seguidos?”
Demonstrando não sentir o golpe, apesar das críticas que vem recebendo desde o início da temporada, o técnico Abel Braga crê na competitividade do Fluminense. Atual campeão brasileiro e Carioca, o treinador também questionou os jornalistas, lembrando que o clube não perde jogos consecutivos há muito tempo.
– Podem fazer um levantamento aí. Há quantos meses o Fluminense não perde dois jogos seguidos? Deve ter sido quando eu cheguei, há quase dois anos. Nós aqui trabalhamos para vencer. E esse trabalho leva a uma série de coisas fundamentais. Não posso analisar apenas o resultado. Tivemos uma atuação fantástica na quarta. Foi um dos melhores primeiros tempos da nossa equipe. Oscilamos durante 15 minutos da etapa final, e foi quando o Huachipato cresceu. Ninguém pensa nisso, mas o adversário está ali com o mesmo objetivo e ambição que você. Por isso lamentamos essa análise simplista em cima apenas do resultado. Imagina o quanto estaríamos agora enaltecendo uma vitória por 3 a 0, 4 a 0, que poderia ter saído apenas no primeiro tempo, quando tivemos uma atuação de gala? No ano passado, todas as competições foram muito bem disputadas pelo Fluminense. Em 2013 tínhamos um objetivo na Taça Guanabara e não vencemos, mas temos a Taça Rio para disputar e vencer, estamos vivos na Libertadores, depois ainda tem o Brasileiro… Nem sempre vamos ganhar tudo – frisou.
Promessa de craque do Flu explica nome diferente
Uma das apostas das categorias de base, Roberth Kennedy chama a atenção dentro e, por conta do nome, também fora dos gramados. Tendo renovado na última quinta-feira o contrato com o Flu até 2016, ele contou por que foi batizado com o nome de um ex-presidente americano.
– Foi uma escolha da minha irmã, ela era criança quando escolheu. Na certidão de nascimento é sem a letra ‘h’ no final e com apenas um ‘n’ no Kennedy, mas adotei essa maneira de escrever. Sei que o Kennedy foi um presidente norte-americano, mas não sei muito bem a relação com o meu nome – disse o jogador.
Treinador diz que Flu não tem mais sofrido pressão no fim dos jogos
“Não é possível tapar o sol com a peneira”. A premissa talvez não se encaixe perfeitamente ao que o técnico Abel Braga tem feito, declarando que seus comandados estão se apresentando cada vez melhor, apesar dos resultados. Segundo ele, até as pressões no final das partidas diminuíram.
– Estamos sofrendo no fim das partidas como acontecia no Campeonato Brasileiro? Não. Isso me dá a impressão de que estamos mais fortes, mais bem posicionados, sem recuar tanto… Estamos jogando bem, mas não estamos ganhando. Quando se joga bem, a probabilidade de vitória é maior. Se mantivermos o padrão, os resultados vão voltar a aparecer. Encaramos uma sequência longa de jogos no meio e no fim de semana. Temos consciência daquilo que podemos e que ainda temos de fazer. Quando se joga mal e perde, a dor é menor. Mas quando você faz uma partida como a de quarta e não ganha… – lembrou o comandante tricolor.
“Retomamos o nosso nível de atuação”, diz Abel Braga
As críticas têm sido uma constante no Fluminense neste início de temporada. Sem conseguir repetir atuações que fizeram a equipe conquistar o tetracampeonato brasileiro no ano passado, o Tricolor das Laranjeiras vem acumulando alguns resultados negativos. Primeiro foi a eliminação precoce da Taça Guanabara. Depois, o empate no Engenhão, contra o Huachipato, pela Libertadores. Apesar disto, o técnico do Flu, Abel Braga, vê o Time de Guerreiros melhorando jogo após jogo.
– Acho que nos últimos três jogos retomamos o nosso nível de atuação. Contra o Huachipato, se não nos 90 minutos, mas em boa parte do jogo o Flu se impôs diante do adversário. Repetimos em janeiro e fevereiro o planejamento de revezamento do ano passado. E quando a equipe começou a ser repetida o resultado não apareceu, mas a atuação evoluiu muito. Um time que é campeão brasileiro e estadual no mesmo ano fica mais estudado e respeitado pelos adversários. Cabe a nós buscarmos soluções – explicou.
Abel questiona lance que originou no gol do Huachipato
O empate da última quarta-feira, contra o Huachipato, ainda não saiu da cabeça do técnico Abel Braga. Salientando que não quer achar desculpas para o resultado, ele disse que o gol dos chilenos saiu a partir de uma falta inexistente marcada pelo árbitro.
– A falta do Carlinhos não existiu. E não estou justificando o empate. Só estou dizendo que não foi falta. Aliás, se houve irregularidade, foi do adversário que entrou solando. Esperei dois dias para falar isso porque estou muito tranquilo. Sabemos bem da nossa grandeza e do nosso valor – encerrou o treinador, referindo-se ao lance em que a arbitragem assinalou tiro livre indireto na entrada da área tricolor, alegando que quem deu a solada foi Carlinhos – disse.