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Após eliminação, Abel sai de campo com lágrimas nos olhos

Não foram apenas os torcedores do Fluminense que lamentaram muito a desclassificação da equipe na Libertadores da América. Após a derrota do Time de Guerreiros, por 2 a 1, para o Olimpia, o técnico Abel Braga apareceu, enquanto dava entrevista acerca da partida, com os olhos marejados.

Vale lembrar que o esquadrão verde, branco e grená foi eliminado porque empatou a primeira partida, dentro de casa, em 0 a 0.

 

 

 

“Em cinco minutos de bobeira aconteceu isso”, lamenta TN10

Não deu dessa vez. Mesmo impondo o seu ritmo na maior parte do tempo, o Tricolor das Laranjeiras acabou saindo derrotado do Paraguai. Com isso, os comandados de Abel deram adeus ao sonho da Libertadores, pelo menos nesta temporada. Lamentando o resultado, o meia Thiago Neves culpou o curto “apagão” da equipe na etapa inicial.

– Não deu, fizemos um primeiro tempo bom, mas cinco minutos de bobeira aconteceu iss0 (e eliminação) – disse.

Abel: “Tenho orgulho desse grupo, não foi merecido”

Abel Braga reclamou das bolas sumindo durante o jogo (Foto: Photocamera)

A derrota por 2 a 1 para o Olimpia no Defensores del Chaco, na noite desta quarta-feira, eliminou o Fluminense da Libertadores. Apesar de reconhecer a dor pela queda, Abel Braga afirmou que ficou orgulhoso da luta do time. Além disso, o técnico ainda afirmou que o Tricolor deixa a competição com dignidade.

– Injusto. Saímos, mas de uma forma digna. Fizemos 1 a 0, levamos dois gols de bola parada. No segundo tempo, não chutaram uma bola no nosso gol. O tempo vai passando, não tem discernimento, a bola some. Tenho orgulho desse grupo. Não foi merecido. Faltou o segundo gol para coroar o que foi feito aqui. Não foi merecido. Ganhou o Olimpia, parabéns, mas não foi merecido – disse o treinador.

Atuações NETFLU – Olimpia 2 x 1 Fluminense

Wágner teve atuação burocrática no meio de campo (Foto: Photocamera)

Diego Cavalieri – Nota: 3,5

Falhou no primeiro gol do Olimpia marcado por Salgueiro ao aceitar cobrança de falta que era na verdade um cruzamento.

Bruno – Nota: 6

Foi boa opção nos avanços pela direita. Atrás, não comprometeu e marcou com correção.

(Thiago Neves, 18 do 2ºT) – Nota: 5,5

Sua entrada deu mais qualidade ao meio de campo. Ao menos, tentou as jogadas.

Digão – Nota: 6

Vinha bem na partida até o árbitro marcar incorretamente um pênalti dele.

Leandro Euzébio – Nota: 4,5

Parecia nervoso. Cometeu erros atrás e fez faltas desnecessárias.

Carlinhos – Nota: 5

Fez um primeiro tempo discreto. Na segunda etapa avançou mais e levou perigo pelo seu lado.

Edinho – Nota: 5,5

Fez um bom trabalho à frente da defesa. Deu qualidade na saída de bola com passes certos.

Jean – Nota: 4,5

Errou demais nos passes e nas tentativas de avanços. Não estava em uma noite inspirada.

(Samuel, 23 do 2ºT) – Nota: 5

Lutou lá na frente, mas não conseguiu espaços para finalizar.

Wágner – Nota: 4,5

Burocrático. Muitos passes de lado e poucas jogadas incisivas.

Rhayner – Nota: 5

Começou bem e fez belo gol em falha do zagueiro adversário. Porém, cometeu falta infantil que originou o gol de empate dos paraguaios e se perdeu depois. Correu muito e produziu pouco.

Wellington Nem – Nota: 5,5

Apagado no primeiro tempo, cresceu de produção no segundo dando trabalho à defesa adversária com velocidade e habilidade, arrumando faltas e cartões para os paraguaios.

(Rafael Sobis, 31 do 2ºT) – Nota: 5

Entrou para o abafa do Fluminense e não conseguiu achar espaços para bater no gol.

Fred – Nota: 4,5

Não conseguiu se sobressair aos defensores paraguaios. Ainda errou passes nas tabelas lá na frente.

Abel Braga – Nota: 5

O Fluminense jogava bem até bobear e sofrer a virada. Com o time perdendo, pelo menos mexeu mandando a equipe para a frente.

Flu joga com raça, sufoca o Olimpia, mas é eliminado da Liberta

Dia de tudo ou nada. Na última semana, a torcida e, também, o Time de Guerreiros passou a respirar ainda mais a Libertadores da América. Depois de um empate em 0 a 0 no Brasil, o Tricolor chegou ao Paraguai precisando de um empate com gols ou de uma vitória simples por qualquer placar. Nesse contexto, jogando com uma entrega espetacular, o Flu fez uma de suas melhores partidas na temporada. Mas não foi o suficiente. Baseando-se na catimba e no antijogo, o Olimpia conseguiu segurar o 2 a 1 e conquistou a vaga para as semifinais.

Domínio tricolor no primeiro tempo. Apostando em sua formação tradicional, Abel Braga armou o o ataque do Fluminense com dois pontas velozes, Nem e Rhayner, tendo Fred centralizado. Wágner ficou responsável pela armação das jogadas, enquanto Digão e Euzébio faziam a dupla de zaga. E, surpreendentemente, os comandados de Abelão jogaram de forma singular. Tomando as rédeas da partida, o Fluminense foi recompensado bem cedo: Mansur recua muito mal para Martín Silva, Rhayner sai em velocidade, chega antes e toca por cobertura para marcar! 1 a 0!

Era tudo o que a torcida, o time e a comissão técnica queriam. Até os 30 minutos, uma atuação impecável do equipe das Laranjeiras. Mas no futebol, nem sempre a lógica entra em campo. Senhor do jogo, o Fluminense sofreu um gol impensável. Numa falta na ponta esquerda do ataque, o jogador do Olimpia manda direto para o gol, Cavalieri sai mal e a bola entra. É a virada dos paraguaios.

Na segunda etapa, o Time de Guerreiros ganhou outros adversários. Além do Olimpia, e equipe de Abel tinha que enfrentar o gandula, a catimba,  o sumiço das bolas… o tal anti-jogo fluía de uma maneira surreal. A arbitragem, em contrapartida, até tentava coibir, mas sem o esforço devido. Enquanto o Olimpia jogava em cima do erro e do desespero do Flu, o Tricolor partia sem estrutura ao ataque. E nada adiantaram os treinos de bola parada. Flu não ganhou praticamente nenhuma bola aérea. NENHUMA. Deu no que deu: Olimpia 2, Tricolor 1. Adeus ao sonho de conquistar a América.


 

Arquibancada Oi: Escute Olimpia x Flu aqui

 

Torcedores do Olimpia fazem mosaico gigantesco

Como prometido e divulgado na imprensa paraguaia, a torcida do Olimpia fez um mosaico na arquibancada do Defensores del Chaco. A imagem reproduziu o escudo do clube, as três taças da Libertadores que já foram conquistadas em sua história, em 1979, 1990 e 2002, e a do Mundial de 1979, vencida em final com o sueco Malmö. Foram colocados cerca de 32 mil ingressos nas bilheterias – todos vendidos.

Confira o banco do Flu para o jogo contra o Olimpia

Com a volta de Thiago Neves, Felipe ficou fora do banco (Foto: Photocamera)

O time titular do Fluminense já está definido para enfrentar o Olimpia, nesta quarta, no Defensores del Chaco, pela volta das quartas de final da Libertadores, e o mesmo acontece com o banco de reservas. Com a volta de Thiago Neves, Felipe ficou fora da relação. Confira aqui quem ficará à disposição do técnico Abel Braga:

Ricardo Berna, Wellington Silva, Gum, Diguinho, Thiago Neves, Rafael Sobis e Samuel.

Fluminense está escalado para pegar o Olimpia

Formação do Fluminense será a mesma do primeiro jogo (Foto: Photocamera)

O Fluminense já está escalado para enfrentar o Olimpia, nesta quarta-feira, no Defensores del Chaco. E a equipe será a mesma do jogo de ida das quartas de final da Libertadores. Rhayner, que chegou a ser dúvida, está garantido e vai como titular.

A formação do Fluminense será a seguinte: Diego Cavalieri, Bruno, Digão, Gum e Carlinhos; Edinho, Jean e Wágner; Rhayner, Wellington Nem e Fred.

Trânsito no entorno do Defensores del Chaco é complicado

Trânsito perto do estádio é caótico

O trânsito ao redor do Estádio Defensores del Chaco, onde Olimpia e Fluminense se enfrentam nesta quarta-feira, às 22h, pela volta das quartas de final da Libertadores, está praticamente caótico.

Os torcedores estão encontrando grande dificuldade para chegar ao palco do confronto.

A partida de ida, em São Januário, terminou empatada em 0 a 0 e o Fluminense precisa vencer ou empatar com gols para avançar à semifinal da Libertadores.