O Botafogo necessita apenas de um empate contra Fluminense ou Volta Redonda para conquistar seu 20º título estadual. Oswaldo de Oliveira, treinador da equipe alvinegra, porém, diz que a vantagem terá pouca influência na final da Taça Rio.
– A vantagem perde completamente o valor nesse instante, pois nós mesmos conseguimos revertê-la duas vezes na Taça Guanabara – disse Oswaldo, lembrando que o Botafogo venceu Flamengo e Flamengo no turno do Carioca.
Ainda há dúvidas quanto ao próximo evento-tese do Maracanã. Celso Barros, presidente da patrocinadora do Fluminense, confia na realização do jogo da volta contra o Emelec no estádio, mas critica as atitudes tomadas.
– Esse eventual protecionismo com o Maracanã parece algo que não é muito justo com os clubes, principalmente depois do problema do Engenhão – comentou o mandatário da Unimed.
Antes maior estádio do mundo, o legendário Maracanã agora ocupa apenas a 54ª colocação das arenas mais grandiosas do planeta. O estádio que cabe mais torcedores é o Rungrado May Day Stadium, na Coréia da Norte. A capacidade é de 150 mil espectadores. Confira a lista abaixo dos maiores estádios:
1º Rungrado May Day Stadium, (Coréia da Norte) – 150 mil – Poliesportivo
2º Saltlake Stadium (China) – 120 mil – Futebol
3º Michigan Stadium (Estados Unidos) – 109.900 – Futebol Americano
4º Beaver Stadium (Estados Unidos) – 106.500 – Futebol Americano
5º Azteca (México) – 105 mil – Futebol
6º Neyland Stadium (Estados Unidos) – 102 mil – Futebol Americano
7º Ohio Stadium (Estados Unidos) 102 mil – Futebol Americano
8º Byrant-Denny Stadium (Estados Unidos) 102 mil – Futebol Americano
9º Melbourne Cricket Ground (Austrália) – 100 mil – Críquet
10º Texas Memorial Stadium (Estados Unidos) – 100 mil – Futebol Americano
11º Bukit Jalil Stadium (Malásia) – 100 mil – Poliesportivo
12º Tehran Azadi Stadium (Irão) – 100 mil – Futebol
13º Camp Nou (Espanha) – 99.300 – Futebol
14º Soccer City (África do Sul) – 94.700 – Futebol
15º Los Angeles Coliseum (Estados Unidos) – 93.600 – Futebol Americano
16º Sanford Stadium (Estados Unidos) – 92.700 – Futebol Americano
17º Rose Bowl (Estados Unidos) – 92.500 – Futebol Americano
18º Tiger Stadium (Estados Unidos) – 92.500 – Futebol Americano
19º Cotton Bowl (Estados Unidos) – 92.100 – Futebol Americano
20º Wembley Stadium (Inglaterra) – 90 mil – Futebol
53º Maracanã (Brasil) – 78 mil – Futebol
Revelado nas categorias de base do Fluminense, Digão nem consegue pensar na hipótese de, algum dia, vestir a camisa de um clube pequeno. Há mais de uma década no Tricolor afirma que, se não continuar no clube, quer rumar para outro do mesmo porte.
– Não vivi essa questão de passar por time pequeno porque fui criado no Fluminense. Estou há 11 anos no clube, não desmerecendo quem joga nas equipe menores, mas é uma situação que espero não passar. Quero continuar minha carreira em time grande, no Fluminense ou não, mas sempre em time grande – explicou.
O presidente da Unimed, Celso Barros, sempre presente nos jogos importantes do Fluminense não acompanhará o confronto contra o Emelec em Guaiaquil. Ele lamentou não poder assistir a partida in loco.
– Não vou poder, porque tenho a abertura do congresso médico da Unimed, no mesmo dia, às 20h, no Hotel Windsor aqui na Barra da Tijuca. Espero que a abertura seja rápida para que eu possa ver o jogo na televisão, pelo menos (risos). Mas se Deus quiser no dia 8, no jogo da volta, eu estarei presente – afirmou.
Wellington Nem está confirmado para o jogo deste domingo contra o Volta Redonda. O jovem atacante do Fluminense se diz 100% fisicamente e já pede um time alerta durante os noventa minutos.
– Estou bem melhor agora. Voltei contra o Flamengo e depois fui titular contra o Caracas, mas ainda estava sentindo um pouco. Agora passou. Tive uma boa sequência de treinos durante a semana e estou pronto para a semifinal. Temos que entrar em campo ligados para conseguir um bom resultado. A vantagem do empate é grande, mas será difícil do mesmo jeito – resumiu.
Presidente da Unimed e torcedor do Fluminense, Celso Barros aposta muito em Rhayner. O xodó da torcida já marcou duas vezes pelo time, mas, segundo o dirigente máximo da patrocinadora, o atacante fará os tricolores ainda mais felizes.
– As lesões sempre preocupam, claro. Mas o Wagner entrou bem, o próprio Rhayner a torcida o adora, pela dedicação, luta. Não fazia gol há dois anos e já fez dois e acho que no Fluminense ainda fará bastante gols. As peças de reposição são boas e, pelas informações, estão quase todos estão ficando à disposição do Abel e acredito que as coisas sejam um pouco diferente – afirmou Barros.
De volta ao time do Fluminense após ser poupado na última rodada da fase de grupos da Taça Rio, Wellington Nem quer surpreender o Volta Redonda. Ao lado de Rhayner, ele espera que a velocidade de ambos sejam fundamentais para que o Tricolor avance à final do returno do Estadual. Confira um bate-bola com o atacante:
1- Como acha que a ousadia e alegria sua e do Rhayner podem ajudar hoje?
Vamos fazer nosso trabalho e partir para cima do Volta Redonda. Estamos prontos e entrosados para este jogo.
2- Já sabem como escapar das pancadas dos rivais?
Já vimos o time do Volta Redonda, e os zagueiros são fortes e altos. Temos que saber lidar com qualquer tipo de adversário e usar o que temos de melhor, que é nossa velocidade e habilidade.
3- Como pode contribuir para o Flu seguir na busca do título?
Não podemos pensar em outros jogos, só no Volta Redonda. Se for fazendo um gol, fazendo uma jogada, dando uma assistência, só quero ajudar o Fluminense a ser campeão carioca.
4- Esqueceram o Emelec?
Por enquanto, sim. Depois desse jogo, pensamos na quinta.
