Parceiro do Fluminense, o Espanyol, de Barcelona, é um exemplo a ser seguido para o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Mesmo sem grande projeção internacional, dono de uma torcida pequena, o clube, em 2009, construiu um estádio de dar inveja e com custo muito inferior à reforma do Maracanã.

 
O Cornellà-El Prat comporta 40,5 mil pessoas e custou o equivalente a R$ 209 milhões. A reconstrução do Maracanã para a Copa de 2014 está orçada em R$ 808,4 milhões, como revelou o jornalista Mauro Cézar Pereira, dos canais ESPN.

 
O Portal 2014 calculou o custo de cada lugar em estádios. Os números são assustadores. Cada assento do Cornellà-El Prat custa R$ 5,1 mil. O Itaquerão, do Corinthians, terá o preço médio de R$ 17,1 mil por cada banco nele instalado, superando Allianz Arena (R$ 13,9 mil) e Soccer City (R$ 8,9 mil) na África do Sul.

Reclamando do aliciamento do São Paulo a jovens revelações, vários clubes grandes do Brasil, inclusive o Fluminense, resolveram boicotar os paulistas e não disputar qualquer competição na base em que eles estejam envolvidos. Ex-jogador do São Paulo, Cafu contesta tal medida e diz que isso não é exclusividade do Tricolor da Terra da Garoa.

– Isso infelizmente acontece em todo lugar no futebol (aliciamento). Se o menino começa a se destacar, vai ter alguém de outro clube querendo levar para outro time. Não tem sentido querer dizer que só o São Paulo faz. Isso acontecia na minha época e acontece em vários clubes – disse.

Gerente de futebol do Fluminense, Marcelo Teixeira, explicou a importância da viagem dos jovens da base do clube pela Europa. Os atletas disputarão partidas na Hungria, Holanda e Suécia em maio.

 
– O objetivo, além do projeto de internacionalização, é dar aos garotos a possibilidade de enfrentar um cultura tática mais atualizada. Eles vão crescer jogando contra escolas diferentes daquelas que estão acostumados – explicou Teixeira.

O Tenente-Coronel da Polícia Militar e comandante do Gepe, Fiorentini, descartou Botafogo x Fluminense com torcidas divididas em São Januário. O oficial explica o motivo de não liberar o estádio igualmente.

 
– A Polícia Militar já se manifestou quanto a jogos em São Januário. Desde que respeitado 90% dos ingressos para mandantes e 10% para visitantes não há problema. É impossível fazer uma divisão meio a meio porque o estádio não foi projetado para isso. Ele foi feito para ser realizado 90% a 10%. No estádio de Volta Redonda existem quatro entradas diferentes e lá é possível fazer essa divisão – argumentou.

 
Em relação ao Maracanã, o policial também crê na impossibilidade de a final da Taça Rio ser realizado lá.

 
– A outra entrada do Maracanã não está pronta, então não tem como colocar torcedor para entrar junto com entulho. Não posso realizar um jogo que não tem entrada e um serviço de bar funcionando. Se a obra avançar a ponto de as duas entradas independentes funcionando e os bares, isso cabe muito mais à Suderj, do que da PM.