Na atividade do Fluminense da manhã desta terça-feira nas Laranjeiras, Wellington Silva seguiu com sua rotina de treinamentos à parte dos companheiros.
O lateral-direito se recupera de uma fissura no tornozelo esquerdo.
Na atividade do Fluminense da manhã desta terça-feira nas Laranjeiras, Wellington Silva seguiu com sua rotina de treinamentos à parte dos companheiros.
O lateral-direito se recupera de uma fissura no tornozelo esquerdo.
John Narvaez, de 21 anos, será um dos zagueiros que terá a missão de parar o rápido trio ofensivo do Fluminense. O jovem está ciente da qualidade de Rhayner, Wellington Nem e Rafael Sobis e mostrou conhecimento do ataque que terá pela frente.
– Estou feliz porque será uma grande oportunidade. Já joguei algumas partidas da Libertadores pelo Desportivo Cuenca, mas agora será diferente e muito mais difícil. Não sei quem será meu companheiro na defesa. Temos que esperar esses últimos treinos, mas a decisão será do treinador. A velocidade dos jogadores do Fluminense nos preocupa. Mas também temos jogadores velozes que vão causar preocupação para eles. Conheço os atacantes do Fluminense, são grandes jogadores – resumiu Narvaez, que disputou o último Sul-Americano Sub-20 pela seleção do Equador.
Adversário do Fluminense na quinta-feira, o Emelec não poderá contar com sua dupla de zaga titular, formada por Achillier e Nasuti, e o reserva imediato José Quiñónez. Assim, os equatorianos terão de entrar com dois jovens na faixa de 20 anos no setor. Além disso, tem também o lateral-direito Carlos Vera, de 17. Mas, para Jean, isso não é grande vantagem. Na visão do volante tricolor, os garotos irão querer mostrar serviço.
– Temos que pensar no ponto positivo para eles. São garotos e querem mostrar futebol, buscando espaço na carreira. Em nosso favor tem a questão da experiência. Por ser decisão, isso pode pesar, a experiência é fundamental. Mas, nesse ponto, eu prefiro nem pensar, mas sim que eles estão buscando seu espaço no futebol e vão querer dar o melhor. Vai ser muito difícil devido a essas questões de querer mostrar um algo a mais – comentou.
Detalhes dentro e fora de campo fazem da Copa Libertadores um torneio único. Nem sempre o time de melhor técnica consegue sucesso. A raça das equipes, a catimba dos sul-americanos e os estádios estilo alçapões são elementos presentes no principal campeonato do continente. O Fluminense, garante Jean, está calejado.
– Primeiro, temos que estar preparados para qualquer tipo de situação na Libertadores, principalmente, fora de casa. Ficarmos espertos e ligados a qualquer tipo de catimba e provocação dos adversários. Não podemos cair na provocação. Time que quer ser campeão, buscar algo grande, chegar no lugar mais alto do pódio, tem que passar pelos adversários dentro e fora de campo – afirmou.
Sem Deco, poupado, Abel Braga relacionou 20 jogadores para a viagem ao Equador. Na quinta-feira o Fluminense pega o Emelec, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores. A partida começa às 22h30. Confira os relacionados:
Goleiros: Diego Cavalieri, Ricardo Berna e Klever
Laterais: Bruno, Carlinhos e Monzón
Zagueiros: Gum, Leandro Euzébio e Digão
Volantes: Edinho, Jean e Diguinho
Meias: Wagner, Felipe, Thiago Neves e Eduardo
Atacantes: Rhayner, Rafael Sobis, Wellington Nem e Samuel
O Barcelona de Guayaquil é o dono da maior torcida do Equador. Rival direto do Emelec, adversário do Fluminense nesta quinta, cerca 50% da população equatoriana, que é de 14 milhões,torce para o Barça da América. Porém, quando o assunto rompe as fronteiras, o assunto é diferente.
– Como equatoriano, vou apoiar o Emelec contra o Fluminense. A rivalidade é apenas no campeonato nacional. Mas internacionalmente somos do mesmo país. Somos unidos – resumiu o comerciante John Armiros, torcedor do Barcelona.
O estudante Javier Leal foi além. Apesar de o Barcelona nunca ter conquistado a Libertadores, torceria pelo Emelec numa eventual final.
– No campeonato nacional não quero que eles ganhem. Apoiaria mesmo se fosse em uma final. Tenho vários amigos torcedores do Emelec que me encheriam o saco, mas torceria ainda assim pelo Equador. A rivalidade é grande, mas eles são gente boa.
Mas a torcida contra existe e promete secar com vontade o time azul e branco:
– Claro que vou torcer pelo Fluminense. A torcida do Emelec se acha. Ficam confiantes só porque passaram da fase de grupos e já parecem campeões. Mas agora sim eles vão enfrentar uma equipe de verdade como Fluminense, Corinthians, Boca Juniors… – afirmou o enfermeiro Victor Rufina, tendo suas palavras reforçadas pelo estudante Giancarlo Simancas:
– O Emelec tem condições de ganhar, mas as equipes brasileiras são duras. Vou torcer para o Fluminense ganhar. O estádio do Emelec é complicado, é difícil ganhar deles lá, mas acredito que o Flu possa conseguir
João Havelange renunciou ao cargo de presidente de honra da Fifa. A notícia foi festejada pelo ex-jogador e agora deputado federal Romário. Em sua fã page no Facebook, o Baixinho comemorou o afastamento.
Havelange foi apontado como um dos integrantes de um grupo que se beneficiou com venda de direitos da Copa do Mundo entre 1994 e 2000. As propinas seriam pagas pela empresa de marketing ISL, da Suíça, ex-patrocinadora do Flamengo. Ao todo, U$S 22 milhões (aproximadamente R$ 44,1 milhões em valores atuais) foram inseridos em contas relacionadas aos brasileiros entre 1992 e 2000.
Confira o “desabafo” de Romário:
Bom dia,
Destaque em todos os jornais do mundo esta manhã, a renúncia do presidente de honra da FIFA, João Havelange, 12 dias antes de a entidade confirmar que ele, Ricardo Teixeira e o paraguaio Nicolás Leoz receberam propina no caso ISL.
Já tinha passado da hora de ele ter renunciado. Pessoas que ocupam cargos de destaque e relevância devem dar exemplo. E qual era a imagem que a FIFA passava com um presidente de honra acusado de receber propina?
Tem mais gente que deveria seguir o exemplo do Havelange, como o atual presidente da CBF, José Maria Marin. Será que a CBF também tem um Comitê de Ética? Já está na hora da entidade que comanda o futebol brasileiro fazer uma verdadeira faxina ética.
Artilheiro do Fluminense na temporada com seis gols ao lado de Wellington Nem, Rafael Sobis vive uma das, senão sua melhor fase no clube. Ele não vê uma única explicação para a volta dos gols e boas atuações.
– É um pouco de tudo. Um pouco meu, do time, da forma de jogar. As oportunidades estão surgindo, fazendo com que elas virem gols. É difícil ter um ponto só quando as coisas acontecem bem.
Thiago Neves voltou ao Fluminense com golaço na partida diante do Volta Redonda, mas ainda ficará como opção no banco de reservas diante do Emelec, quinta-feira, no Equador. Mas, enquanto ele não recupera sua vaga no time titular, Jean vê o Fluminense bem servido nos setores em que o camisa 10 atua. O volante destaca a capacidade, por exemplo, de Wágner e Wellington Nem.
– O Abel não passou nada. Já treinamos o que temos de fazer lá. A questão do Thiago Neves ele sabe o momento de colocar no time titular novamente. Ele trabalha com essa situação. Da minha parte, o Thiago Neves é um grande jogador. Já provou isso há vários jogos, tem provado na carreira. Fez um belo gol no último jogo. O Wágner está mutio bem também. O Nem também está bem. Não é à toa que estamos num momento decisivo. Sempre frisei o grupo que nós temos. É isso que faz a diferença – analisou.