Botafogo e Fluminense decidem a 13ª taça desde que entraram em campo pela primeira vez. Em 107 anos de Campeonato Estadual, os clubes já participaram de algumas decisões, sejam entre si ou com outros rivais. A vantagem é ampla para o Tricolor.
As equipes disputaram 12 taças regionais. O Fluminense venceu 9 vezes (1908-1909-1918-1946, Taça Guanabara de 1969 e 1971-1975 e Taça Rio de 1990 e 2012). O Botafogo venceu apenas em 1910, 1957 e a Taça Rio de 2008.
Marcos Caicedo, um dos principais destaques do Emelec, mostrou que conhece bem o time do Fluminense. De acordo com o atacante de 21 anos, um bom resultado no estádio George Capwell precisa ser construído para que a classificação possa ser obtida em São Januário.
– Vai ser um jogo difícil pela qualidade do Fluminense, uma equipe que sabe tocar muito bem a bola e tem jogadores que já atuaram na Europa. Por isso temos que fazer valer o mando de campo e, principalmente, buscar os gols porque depois vai ser ainda mais complicado no Brasil – opinou Caicedo.
Depois de o Governo do Estado do Rio de Janeiro vetar Fluminense x Emelec, dia 8, no Maracanã, o Comitê Olímpico Local da Copa do Mundo quer que o Flamengo jogue no estádio.
Caso o Rubro-Negro não elimine o Campinense no jogo de ida, na Paraíba, pela Coap do Brasil, a partida da volta está na lista do COL para ser um dos eventos-teste do estádio. Se houver, o embate acontecerá em 15 de maio.
Laura Serrano Bravo, jornalista da Rádio Rumba, do Equador, resumiu o que o Fluminense terá pela frente nesta quinta. O Estádio George Capwell é o trunfo do Emelec para conseguir um bom resultado. Apesar de pequeno – lotação máxima de 22 mil pessoas – a casa do time azul e branco é um caldeirão.
– O Emelec é muito forte em casa. Isso já foi comprovado com a campanha 100% na primeira fase e as vitórias também no Campeonato Equatoriano. A pressão é muito grande. Quando o jogo é pela Libertadores então… A torcida lota e joga junto – resumiu a jornalista Laura Serrano Bravo, da Rádio Rumba do Equador.
Jogando em casa, o time do Emelec terá consideráveis desfalques para o primeiro duelo contra o Fluminense. Além dos zagueiros titulares e o reserva imediato, conforme já fora informado, o lateral-direito Francis também não entra em campo, vetado por lesão.
A lista de ausências ainda pode aumentar. O volante Polo Wila está recuperado de um problema muscular, mas não tem presença garantida.
São cinco gols nos últimos quatro jogos e a artilharia do Fluminense no ano ao lado de Wellington Nem. A grande fase de Rafael Sobis, agora jogando centralizado, mais próximo do gol, empolga. Substituto de Fred, prefere não entrar em polêmica sobre a briga por posição no ataque.
– Jamais (deixaria o Fred preocupado). Ele é nosso capitão, nosso camisa 9 titular, o melhor atacante do Brasil. Só esperamos que o Fred se recupere bem e possa jogar logo, o mais rápido possível, pois é muito importante para todo grupo – declarou o camisa 23.
Mantendo sempre um discurso otimista, Bruno sabe que não é uma parada simples a fase de mata-mata da Libertadores. Por isso mesmo, ele afirma que é fundamental que os atletas de dediquem até o fim das forças, para saírem vitoriosos do confronyo diante do Emelec-EQU.
– Temos que repetir o que nos acostumamos a fazer. Um jogador ajudando o outro dentro de campo. Como todos sabem, o Fluminense é um Time de Guerreiros. Desde o Diego lá atrás, ao atacante que estiver em campo na frente. Temos um time experiente, que se conhece há bastante tempo e que se acostumou a ser vitorioso.
O calendário do futebol brasileiro não costuma ser dos mais tranquilos para os atletas. Tanto que a incidência de lesões nos clubes que disputam várias competições ao mesmo tempo, como o Fluminense, é uma constante. Para o lateral-direito Bruno, mesmo com a temporada cobrando um alto preço físico, é importante manter o foco e esquecer um pouco das dores, no intuito de ajudar a equipe.
– Mesmo com uma dorzinha aqui, ou outra ali, estamos preparados. É hora da dedicação. Precisamos fazer prevalecer a força do grupo.
No próximo dia 2, os comandados de Abel terão o duelo mais importante do ano. Eles irão até o Equador, onde enfrentarão o Emelec pela primeira partida das oitavas do torneio. Embora o time equatoriano não tenha perdido em casa, eles terão três desfalques importantes, justamente os atletas do sistema defensivo. Os titulares Achillier e Nasuti, e o reserva imediato José Quiñónez estão no departamento médico. Com isso, a tendência é que o setor defensivo seja formado por Narváez, de 21 anos, e Morante, de 22, que nunca atuaram juntos.
– Os desfalques dos três principais da defesa é muito grande, principalmente pela experiência. Por ali o Fluminense pode acabar se dando bem no jogo. Problema que o Quinteros não tem muito o que fazer – explicou Juan José Barcia, jornalista da TV Equavisa e da Rádio Super K800.
De bem com a vida desde que substituiu Fred como centroavante, o atacante Rafael Sobis crê que está próximo do futebol que o fez se destacar no Inter, em 2006. Feliz, ele falou sobre a fase iluminada.
– O momento é muito bom. Talvez tenha vivido isso no Inter em 2006, mas no Fluminense está sendo especial e espero que dure muito.
