Em depoimento, Wellington Silva nega ter “salvado” Bernardo
O lateral-direito Wellington Silva, do Fluminense, prestou depoimento na noite de terça-feira na 21ª DP, em Bonsucesso, sobre a suposta tortura do meia Bernardo, do Vasco. O atleta tricolor falou por cerca de uma hora e não falou com a imprensa. Wellington negou ter presenciado o fato e ter impedido a morte do jogador cruzmaltino.
– Wellington Silva estava com a família na Vila do Pinheiro no domingo, na festa do seu cunhado. Ele não sabia o que estava acontecendo. Só soube do fato na segunda-feira – disse Sergio Rieira, advogado do lateral.
Contratado ao Flamengo, o jogador teria ligado para Bernardo apenas na segunda-feira e não no domingo conforme divulgado. No seu depoimento, Wellington disse que Bernardo negou ter ficado com Dayana ou que tinha sofrido tortura.
– Nesta ligação de segunda-feira, o Bernardo disse ao Wellington que não foi agredido e não ficou com a menina. Disse que apenas tomou um “susto”, mas não explicou o que teria acontecido – relatou o advogado.
Wellington Silva também disse não ter relações estreitas com pessoas da comunidade e que apenas conhece algumas pessoas de nome.
Rodrigo Caetano: “Deco não viajou por opção do Abel”
O meia Deco não ficou no Rio de Janeiro por ter sido pego no exame antidoping. O diretor executivo de futebol do Fluminense, Rodrigo Caetano, informa que o motivo foi outro.
– É preciso deixar claro que o Deco não viajou por opção do Abel. Ele já está recuperado, mas fez apenas um coletivo. Por isso, foi definido que ele ficaria no Rio treinando para talvez jogar a decisão da Taça Rio. Infelizmente aconteceu esse problema. Acreditamos na idoneidade do atleta e a carreira dele fala por si. Não temos dúvida de que houve alguma contaminação, mas vamos aguardar até sexta – disse o diretor.
Caso Deco é similar ao de Carlos Alberto
Amigos fora de campo, Deco e Carlos Alberto vivem a mesma situação. Ambos foram flagrados no exame antidoping e com as mesmas substâncias proibidas: Hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno. Os dois poderão receber uma pena de até dois anos, caso a contraprova dê positivo.
O nadador César Cielo, em 2011, também foi pego no antidoping no Troféu Maria Lenk por uso de furosemida, da classe S5 Diuréticos.
Após 63 anos, Fluminense está de volta a Guayaquil
Um atraso de três horas e a delegação do Fluminense desembarcou em Guayaquil. A história do Tricolor com a segunda cidade mais importante do Equador começou há 63 anos em excursão pela América do Sul.
No início da década de 1950, os jogadores do clube carioca disputaram 17 partidas na Bolívia, Chile, Uruguai, Peru e Equador. Em Guayaquil foram três duelos: Barcelona. Norte América e Emelec, rival de quinta-feira. Curiosamente, os confrontos aconteceram no estádio George Capwell, palco do jogo pela Libertadores.
Os resultados foram empolgantes: 6 a 4 no Barcelona e 7 a 4 no Norte América. O time de Laranjeiras ficou no 2 a 2 com Emelec, donos da casa, diante de 25 mil torcedores e um cenário de guerra.
No fim da partida, um pênalti gerou protesto dos jogadores do Fluminense. Policiais tiveram que entrar em campo e uma pedra arremassada das arquibancadas acertou o jogador Carlyle. A briga generalizada resultou numa costela quebrada de Carlyle.
“Daremos apoio incondicional ao jogador”, diz Sandrão
O vice-presidente de futebol do Fluminense, Sandro Lima, já declarou o apoio ao meia Deco Flagrado no exame antidoping, o apoiador poderá ter até mesmo sua carreira abreviada. Assim como Rodrigo Caetano, Sandrão irá esperar a contraprova do exame.
– Primeiramente, apoio incondicional ao jogador. Acho que a carreira do Deco fala por si só. Mas amanhã (esta quarta) a gente vai tomar conhecimento do caso. A gente tem esse jogo importante aqui pra ser feito, então vamos aguardar a contraprova, Deco vai apresentá-la na sexta-feira e só depois da contraprova vamos nos pronunciar – informou o dirigente.
Se Deco encerrar a carreira, Celso Barros promete outro apoiador
Pego no exame anti-doping, Deco poderá pendurar as chuteiras antes do fim de seu contrato, que só termina em 31 de dezembro. De acordo com o site Lancenet, o presidente da Unimed, Celso Barros, prometeu que caso o veterano encerre a carreira poderá trazer outro apoiador de mesmo salário e quilate.
Deco recebe cerca de R$ 650 mil mensais desde que chegou ao Fluminense, em agosto de 2010. Contratado, em tese, para ser seu substituto, Felipe recebe metade.
A ideia da diretoria é acertar com um jogador mais jovem e de renome. Alguns nomes que atuam fora do país já estão sendo estudados, mas nenhuma proposta foi formalizada.
Flu espera contraprova para auxiliar Deco
Tendo o exame dado como positivo pelo antidoping, Deco tomou conta dos noticiários esportivos na última noite. De carreira vitoriosa, o luso-brasileiro vinha na expectativa ajudar o time na fase de mata-mata da Libertadores. O diretor executivo do clube, Rodrigo Caetano, ressaltou o caráter e carreira do jogador, e disse que o Fluminense esperará a contraprova.
– Não podemos julgar o Deco antes disso. A carreira do jogador fala por si. Ele tem uma história grande no futebol. O clube não vai medir esforços para defendê-lo caso a contraprova seja positiva, mas estou com a esperança de que tudo seja resolvido da melhor maneira. Não posso falar muito porque essa não é a minha área.
Com três horas de atraso, Flu desembarca no Equador
O Time de Guerreiros desembarcou há pouco no Equador, onde enfrentará o Emelec na quinta-feira. A delegação chegou com um atraso de quase três horas, depois de passar por uma turbulência, que obrigou o avião a pousar para reabastecer em Porto Velho. O elenco foi recebido por alguns torcedores e sofreu bastante assédio da imprensa local.
Preparador do Flu se mostra receoso com viagem cansativa
Depois de longa viagem até o Equador, que chegou a ter parada forçada por conta de uma turbulência, em Rondônia, o desgaste da delagação do Flu foi latente. O preparador físico da equipe, Cristiano Nunes, externou sua preocupação para deixar a equipe em plenas condições para o duelo de quinta-feira, diante do Emelec.
– Tivemos essa parada que não era esperada, mas aconteceu. A viagem foi cansativa, só que ainda temos 48 horas até a partida. A partir de agora, todos os cuidados estão voltados para a recuperação dos atletas para que os mesmos tenham plenas condições de fazer um grande jogo – resumiu o preparador.