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Emelec não perde para brasileiros no Capwell há três anos

O Emelec confia no retrospecto recente contras brasileiros para conseguir a vitória diante do Fluminense. Isso porque o time do Equador, embora nunca tenha vencido times tupiniquins em Libertadores, não perde em casa para equipes do país pentacampeão mundial há três anos.

 
Pela Copa Sul-Americana de 2009, vitória sobre o Botafogo por 2 a 1 no George Capwell. No ano seguinte, pela Libertadores, empate com o Internacional por 0 a 0. Ainda em 2010, novo triunfo, desta vez frente ao Avaí por 2 a 1.

 

Na temporada de 2011 novo empate com o Inter por 1 a 1, até que na Libertadores de 2012, derrotou o Flamengo por 3 a 2 numa virada nos minutos finais.

George Capwell já vive clima da partida

Faltando muitas horas para o início da partida entre Emelec x Fluminense, os arredores do Estádio George Cawpell já respira o duelo. Vários torcedores equatorianos passavam pelo local para comprar ingressos e acompanhar equipes de tv e rádio, que montavam seus equipamentos.

 
Os ambulantes já montam as barracas de comida, enquanto outros vendem dezenas de camisas do Emelec.

 

Camisas do Emelec espalhadas no chão. Foto: Sérgio Arêas

Assis: “Em 1985, argentinos colocavam carvão aceso no vestiário”

Assis participou da Copa Libertadores da América de 28 anos atrás

Em sua segunda participação na Copa Libertadores, o Fluminense não esteve bem, foi eliminado ainda na primeira fase e teve de conviver com situações hoje impensáveis. O ídolo Assis conta um fato que ocorreu na competição internacional de 1985.

 
– Antigamente a Libertadores era diferente. Hoje, de repente, você pega na fase de grupos times que não tem tradição e fica até mais fácil passar. Na época que jogávamos eram só o campeão e o vice dos países. Na nossa chave era Fluminense, Vasco e dois argentinos com tradição em Libertadores. Não tínhamos experiência, era muito difícil jogar na Argentina. Colocavam carvão aceso no vestiário, fazia a fumaça, depois tiravam. Entrávamos no vestiário e ficávamos tonto. Ninguém sabe disso. Hoje não podem fazer nada porque a televisão mostra tudo. Na nossa época era mais complicada – contou.

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Desde 2008, Flu tem mais vitórias do que derrotas fora de casa

Após 22 anos, o Fluminense voltou a disputar a Copa Libertadores da América. Neste século, já participou da competição quatro vezes, sendo três consecutivas. Se o título ainda não veio – bateu na trave  em 2008 – o respeito dos rivais sul-americanos, sim. Isto se deve muito pelo desempenho do time fora de casa.

 
Desde 2008, o Tricolor disputou 19 partidas longe do Rio de Janeiro. Venceu oito, empatou quatro e perdeu sete. São 20 gols pró e 23 contra. O aproveitamento é de 49,12%.

 
Na fase de grupos, inclusive, o Fluminense não perde como visitante na Libertadores há nove jogos. A última derrota aconteceu na competição de 2011, quando o Nacional (URU) fez 2 a 0 no Estádio Centenário.

 

No mata-mata é aonde a equipe carioca precisa melhorar seu desempenho. Dos seis jogos que disputou, só venceu um.  Confira:

Confira:

2008
LDU (EQU) 0 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Libertad (PAR) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Arsenal (ARG) 2 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Atlético Nacional (COL) 1 x 2 Fluminense – Oitavas de final
São Paulo 1 x 0 Fluminense – Quartas de final
Boca Juniors (ARG) 2 x 2 Fluminense – Semifinal
LDU (EQU) 4 x 2 Fluminense – Final

2011
América (MEX) 1 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Nacional (URU) 2 x 0 Fluminense – Fase de grupos
Argentinos Juniors (ARG) 2 x 4 Fluminense – Fase de grupos
Libertad (PAR) 3 x 0 Fluminense – Oitavas de final

2012
Boca Juniors (ARG) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Zamora (VEN) 0 x 1 Fluminense – Fase de grupos
Arsenal (ARG) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Internacional 0 x 0 Fluminense – Oitavas de final
Boca Juniors (ARG) 1 x 0 Fluminense – Quartas de final

2013
Caracas (VEN) 0 x 1 Fluminense – Fase de grupos
Huachipato (CHI) 1 x 2 Fluminense – Fase de grupos
Grêmio 0 x 0 Fluminense – Fase de grupos

Goleiro quer Fluminense jogando como se estivesse no Rio

Diego Cavalieri, camisa 12 do Fluminense

A torcida tricolor, embora apaixonada, será pequena no Equador. Os gritos, provavelmente, serão apenas dos “elétricos”, como são conhecidos os torcedores do Emelec. Mas dentro de campo, Diego Cavalieri quer um Fluminense centrado e apresentando um futebol competitivo.

 
─ O Fluminense é um time que estuda o adversário, que tem a consciência do que tem que ser feito dentro de campo e se compromete com aquilo que o Abel passa. Esse é o segredo. Devemos jogar fora de casa do mesmo modo que jogamos em casa, analisando o adversário e tentando neutralizar as armas dele. É por isso que a gente vem tendo êxito ─ destacou o goleiro.

Acostumado com pressão, Cavalieri pede cabeça no lugar

Diego Cavalieri quer foco apenas no campo e bola

A capacidade máxima do George Capwell é de 23 mil torcedores e a expectativa é de estádio lotado e muita pressão nesta quinta-feira. Nada que abale o experiente time do Fluminense.

 
– Já enfrentamos esse tipo de estádio fora de casa pela Libertadores outras vezes. Contra o Caracas e o Huachipato este ano a pressão não foi grande. Mas precisamos ter a cabeça no lugar porque agora será diferente. Temos que esquecer o que acontece ao nosso redor – frisou.

Vídeo – Treino em Guayaquil

 

Pós-aposentadoria, Deco planeja se tornar num mega empresário

Deco quer seguir os passos do amigo e sócio Jorge Mendes

Caso a contraprova do exame antidoping dê positivo, o meia Deco poderá encerrar a vitoriosa carreira antes do esperado. Mas o planejamento pós-aposentadoria já está desenhado e se espelha em Jorge Mendes, o maior empresário de futebol do mundo.
O agente português trabalha com nomes como José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Falcão Garcia, além do próprio Deco. Atualmente, são parceiros em negócios e devem encurtar os laços num futuro próximo.

 
Reportagem da ESPN Brasil revela que o jogador do Fluminense tem planos de brigar no mercado com Ronaldo Fenômeno, se tornar uma espécie de Jorge Mendes brasileiro e representar Cristiano Ronaldo no Brasil.

 
– Acho que, no futuro, vou ficar muito mais ligado a fazer o que o Jorge Mendes faz. No fundo, ele quer que a gente abra um braço (da Gestifute, empresa de Mendes) no país – afirmou Deco à ESPN Brasil no ano passado.

 
Gestifute é a empresa de Mendes que administra os passos de mais 70 atletas, com uma carteira avaliada em 525 milhões de euros, cerca de 1,3 bilhão. Ela atua lado a lado com a Polaris Sports, agência criada pelo super empresário para cuidar da imagem de suas estrelas.

 
A Polaris colaborava informalmente com a empresa de marketing esportivo Arpoador Sports & Marketing, que conta, dentre outros, com Deco como sócio. O maestro admite ter o papel de consultor, mas evitar falar sobre o seu envolvimento com a Arpoador abertamente. A agência carioca já tem entre seus clientes Dedé, do Cruzeiro, e Wellington Nem.